Acho que as pessoa reclamam do horário de verão apenas por gostarem de reclamar mesmo. Ora, se você “perde” uma hora a mais de sono, basta dormir uma hora mais cedo. Nunca vi ninguém reclamando que “ganha” mais um tempinho no dia. Sejamos francos, é ótimo sair do trabalho, olhar pro céu e ainda estar claro. O Sol brilha por mais tempo, a gente fica mais contente e os dias parecem mais bonitos.
Curitiba é um pouco carrancuda, esse inverno passado foi ótimo para os amantes do frio e os dias ensolarados foram escassos. É por isso que ao invés de reclamarmos, deveríamos exercitar nossa positividade, ao menos até fevereiro, que é quando o horário acabo. Veja bem: a gente economiza energia (o grande objetivo do horário de verão), os dias são mais longos para o lazer (os sábados, então, são deliciosos) e nós nos sentimos mais seguros ao entardecer. Vamos combinar, a cidade anda meio perigosa mesmo.
E para quem não sabe, aqui vai uma breve explicação: o horário de verão foi instituído no Brasil entre os anos de 1931 e 1932. A ideia é economizar energia no horário de maior consumo nas regiões mais populosas. Com mais luminosidade natural no início da noite, as pessoas ficam mais tempo na rua e dividem o pico de energia, que geralmente acontece em torno de 19 horas. Neste horário, chuveiros, televisores e luzes são ligados ao mesmo tempo, causando o tão falado “pico”. Com o horário de verão, há redução do risco de falta de energia, melhor aproveitamento das usinas geradoras de energia e a diminuição da possibilidade de usar termoelétricas para o abastecimento energético da população. Cerca de 70 países adotam o sistema de horário de verão, entre eles Argentina e Estados Unidos.
Tá vendo? Que tal aproveitarmos?
Rodrigo de Lorenzi