Eu desenvolvi um novo vício recentemente: Chelsea Handler.
Chelsea é simplesmente uma das melhores coisas que a televisão já apresentou. Comecei a assistir o seu programa no canal E! da tv a cabo há uns três anos, mas em 2016 ela estreou um talk show na Netflix. O programa, que se chama “Chelsea Handler”, é exibido todas as quartas, quintas e sextas-feiras, em horário “mundial”. Ou seja, vai ao ar no mesmo horário em todos os locais do mundo, mas, logicamente, fica à disposição para ser visto quantas vezes quisermos na Netflix.
Ela tem 41 anos, é americana, apresentadora, humorista, pisciana e com posições sobre a vida que me enchem de orgulho. É uma democrata fervorosa, que dedicou os últimos meses a fazer do seu programa uma plataforma pró-Hillary Clinton. Defende o direito das mulheres não terem filhos (com vários quadros engraçadíssimos sobre as maravilhas de não ser mãe) e faz um humor autocrítico muito interessante também, sem vergonha alguma se expor.
Os convidados são um caso à parte. Stella Mccartney (estilista vegana super em voga e filha de ninguém menos que o beatle Paul Mccartney), Gael Garcia Bernal, Arianna Huffington (criadora do Huffington Post), Gwen Stefani (da banda No Doubt), Jon Favreau (redator dos discursos do presidente Barack Obama), entre muitas outras personalidades mundiais que fogem das figurinhas carimbadas dos talk shows tradicionais. Até o ator Wagner Moura passou por lá para falar sobre sua carreira e ainda explicar para Chelsea um pouco do cenário político brasileiro.
E tem mais: Chelsea tem dois cachorros, e um deles, o Chunk, está em todos os programas e desfila pelo palco livremente, sentando entre os convidados. Os looks que usa no programa são um ponto forte também, sempre misturando hi-lo, e outros tantos usando marcas que têm alguma posição política ou viés sustentável. Como não amar? Aproveite esta sexta para assistir, o programa dura meia-hora.
Beijos, Emilia.