Quando a cantora Pitty casou com o marido dela, o baterista Daniel Weskler, ninguém soube. Até que ela simplesmente postou a frase “Ops, casei” no twitter. Uma festa para poucos convidados, um recadinho singelo nas redes sociais. Fiquei com isso na cabeça. Não precisa ser mais complicado que isso, pensei. Anos depois, foi a minha vez. E foi como um “ops”, mesmo. Estávamos morando juntos e achamos que já era hora de ir ao cartório e oficializar a relação. Lá fomos nós, entregamos nossos documentos ao escrivão, assinamos uns papeis e então, lá estava escrito: somos um casal de verdade, com deveres morais e para com a sociedade. Me senti até importante.
Saímos do cartório, fomos a uma padaria, tomamos um café colonial e então caiu a ficha: nossa, casamos! Só nós dois. Então fiz questão de colocar no Facebook a tal frase: “Ops, casei”. As reações foram as mais diversas: gente que acha que é brincadeira, gente que dá parabéns, gente que fica sentida por não ter sido convidada… mas calma, ninguém foi. Nem as nossas mães. Por que? Simplesmente porque foi algo corriqueiro para nós, natural e já morávamos juntos. Não que eu não quisesse uma festança, mas acho que é muito dinheiro para uma noite só. Dinheiro que estamos guardando, aos pouquinhos, para usar em uma viagem de Kombi pela América Latina.
Hoje, tenho um blog justamente com esse nome, para o qual adoro escrever nas horas vagas. Está sendo uma terapia e tanto. Posso desabafar, contar experiências, dar receitas e dicas que a gente só aprende depois de casada. Quer dar uma olhada? Só entrar no opscasei.com.br. A casa é de vocês, sejam bem-vindos.
Luciana Penante