Quem me conhece bem sabe que um assunto predomina nas minhas conversas: séries. Ou seriados. Ou minisséries. Tem diferença, sabia? Para mim, estas produções já deixaram de ser apenas um passatempo, embora elas sejam, essencialmente, um entretenimento maravilhoso.
Não me entenda mal. As séries não viraram algo pesado e chato para mim, mas depois de anos vendo tanta televisão boa – e ruim também – acompanhar este modelo de narrativa virou um hábito. Eu não assisto porque estou entediado ou porque está todo mundo falando de determinada produção, mas porque já incorporei na minha rotina. É um prazer e um trabalho gratificante.
Para quem não sabe, eu assino uma coluna semanal sobre séries no site A Escotilha, cujo objetivo é oferecer uma visão mais crítica de diversas formas de arte. Também colaboro com o site Minha Série.
As séries acabaram sendo a grande revolução artística dos últimos tempos. Pense bem. Falando apenas de Brasil, se antes os seriados ficavam relegados às madrugadas da Globo ou do SBT ou eram apenas um nicho para quem tinha TV a cabo, hoje as produções viraram objetos de estudo, fora a mudança que houve na televisão mundial. É um crime dizer que a televisão, hoje, é sinônimo de burrice. Existem produções por aí tão incríveis que nem o cinema nem a literatura podem contestar (assista Família Soprano, Six Feet Under, Breaking Bad ou The Handmaid’s Tale).
É claro que isso me tornou um pouquinho chato (só um pouco). Tem gente que acha incrível determinadas séries e eu enxergo um monte de detalhes que não me impressionam, mas não é por arrogância. Eu simplesmente já assisti a coisas demais e li livros demais sobre. Houve uma época em que eu assistia 30 séries ao mesmo tempo e tinha toda a programação do que passava nos EUA. E eu assistia tudo sem me perder. Eu disse que era coisa séria.
Então, se eu disser que 13 Reasons Why me deu vergonha alheia, que Friends envelheceu mal e ficou datado, que a Netflix é ótima, mas anda acabando com o formato seriado e que Game of Thrones nem é tão boa assim, mas supervalorizada, não me leve a mal. Não estou ofendendo ninguém. Não me xingue.
Esse texto é só para falar mais um pouco sobre o assunto que eu mais consumo, leio e escrevo. Quem ainda não gosta é porque não descobriu uma série para chamar de sua. Se quiser algumas dicas, é só falar comigo.
Beijos
Rodrigo, o louco das séries