Em tempo de Rio+20 nada melhor do que escrever sobre temas relacionados e que causam impacto direto na nossa vida. Por isso, hoje optei escrever sobre a importância de se reciclar o lixo. Eu sei, parece um tema banal e algo que todo mundo faz. Errado.
Semana passada, eu fui passar alguns dias na casa da minha prima em Buenos Aires, na Argentina. Logo quando fui jogar meu primeiro pedaço de papel fora fico sabendo que lá, infelizmente, não existe a separação do lixo. Minha prima disse que desde que chegou lá (há muito tempo atrás) tenta, por si mesma, separar o lixo em vão, uma vez que o sistema de coleta argentino mistura tudo e não existe nem a intenção de isso mudar. Fiquei pasma.
Desde pequena (tudo bem que minha mãe sempre nos ensinou a cuidar da natureza e a contribuir por um mundo melhor) eu sei que o lixo deve ser separado e entregue para a coleta em dias diferenciados. Lembro até hoje da campanha SE-PA-RE, que passava na televisão e incentivava os curitibanos a incrementar a coleta seletiva do lixo, não misturando o lixo orgânico do reciclável. Parece uma atitude tão simples e tão mínima que é inacreditável que ainda existam lugares onde isso não é feito.
Sei que, infelizmente, existem lugares miseráveis onde nem podemos cobrar este tipo de ação ainda. Mas, também tenho a certeza que é inadmissível que este tipo de coleta ainda não tenha sido concretizada em muitos lugares, como em Buenos Aires.
Thalita Guimarães