Algumas profissões, como as de jornalistas, historiadores, psicólogos e médicos, exigem mais do que talento e técnica para a atividade-fim.
É quase imperativo saber, também, ouvir. E, ouvindo, reconhecer valor na experiência do outro.
Ouvir é, para mim, um privilégio. E percebo isso toda vez que trago histórias que alguém me contou para ilustrar um ponto de vista, seja para discordar ou concordar.
E como a gente se surpreende quando ouve. Aconteceu de novo nesta semana, entrevistando uma pessoa para tentar compor seu perfil.
Ela me mostrou, como em outras vezes já havia acontecido, o quanto cada ser carrega em si o potencial da humanidade inteira.
Marisa Valério