15
set

Ócio relaxante ou dolce far niente

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Semana passada tivemos um dos últimos feriadões do ano e eu resolvi fazer uma coisa que defendo muito: nada.

Veja bem, nós vivemos tempos malucos. Nossa sociedade vive cansada. Não temos tempo para nada e, quando temos, nos culpamos, porque achamos que separar um tempo apenas para fazer nada é algo culposo, coisa de desocupado, gente que perde tempo de vida. Não concordo.

Nós nos acostumamos a não respeitar o que o nosso corpo quer. Então, precisamos limpar a casa, arrumar os armários, conhecer algum lugar novo, produzir, começar um novo projeto, mesmo que a gente não queira isso no momento.

Quando temos oportunidade e queremos, não há coisa melhor do que ficar parado, pensando sobre qualquer coisa, seja no que fazer quando o feriado, a folga ou as férias acabarem ou simplesmente qual filme vamos ver na Netflix. Nossa vida é tão corrida, que quando podemos parar, dormir até tarde e levantar quando e se quisermos,  nos sentimos pesados, como se estivéssemos fazendo alguma coisa errada.

Por isso, em pelo  menos dois dias do feriadão eu me reservei a ficar parado, lendo meu livro (IT – A Coisa, recomendo) e aproveitando os benefícios do prazer de não olhar no relógio. A alma agradece.

 

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