Nas últimas cinco semanas não houve um dia sequer em que eu não ficasse doente. Isso me deixou cansada e triste, mas agora que passou posso prestar atenção no que está acontecendo em minha vida.
Os choros ainda continuam. Fico triste na mesma proporção em que fico feliz. Choro ao ver comerciais que mostram famílias reunidas e chorei muito quando provei uma calça jeans e ela ficou apertada.
Se você olhar de perto e com atenção, já pode ver minha barriga. Segundo minha mãe, os três primeiros meses de gestação são assim para muitas mulheres: enjoo, choro, hormônios e nada de barriga. E é difícil “se sentir” grávida quando se está com todos esses sintomas. Não é gostoso e nem te deixa feliz.
Ainda não assimilei toda a mudança. Não é só o meu corpo, que agora abriga um ser, mas é também a minha vida. Entendo que agora as prioridades serão diferentes. O mestrado terá que esperar um bocado e as viagens também. Por outro lado, iniciarei a vida materna, que não programei tampouco desejei, mas que desde a descoberta da gravidez, tenho desejado todos os dias.
Encerro nesta semana o primeiro trimestre de gravidez e estou muito feliz em saber que até agora está tudo bem com a criança (e comigo). Tenho certeza de que eu e meu marido vamos nos dedicar para sermos bons pais, assim como nosso/a filho/a certamente será nossa alegria.
Felicidade.