Abro a agenda e me dou conta de que estamos quase na metade do mês de novembro. As lojas já estão tomadas por promoções de Natal. Nas vitrines são muitas as opções de presentes e de artigos de decoração. Eu me realizo, amo enfeitar a casa. Montar pinheirinho com as crianças é um programa divertido. Gosto de pensar em cada detalhe, na harmonia das cores, nos enfeites da cozinha, nas louças personalizadas, na guirlanda da porta, nas luzes, enfim, em poucos dias, cada pedacinho da minha casa lembrará o Natal.
Mas o Natal para mim é muito mais e tem um significado pra lá de especial. Na noite do dia 24 de dezembro, tradicionalmente, recebo a família para um jantar na minha casa. Sem dúvida é o principal encontro do ano, quando conseguimos reunir quase todos. É impressionante como a família cresce. E não estou falando apenas da chegada de novos membros, como os sobrinhos que nasceram recentemente ou os que estão por vir. Estou falando também da namorada do cunhado, da tia da cunhada, do amigo do irmão, etc. Sempre recebemos esses agregados de braços abertos e o Natal fica mais alegre a cada ano.
É claro que vamos trocar presentes, comer peru, arroz à grega e salpicão. Mas o Natal é infinitamente maior. Um momento de reflexão, de perdão e de muito amor. E para mim, especialmente, significa a união da família. De uma família que possui diferenças e semelhanças, como todas as outras. Gosto da palavra havaiana Ohana, que significa família, e gosto mais ainda da definição de família para os havaianos, que consideram que uma família é formada por todas as pessoas cuja relação é baseada no afeto e no convívio, independentemente dos laços de sangue.
Feliz Natal!
Aline Cambuy