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Desprevenidos

Vacina-aplicacao-2

Uma vacina serve para prevenir contra uma doença. O lance principal é colocar no corpo do sujeito um vírus fraquinho, morto ou parecido com o de verdade pra ensinar o organismo a se defender. Coisa de louco, e que funciona.

Desde 2004 a Talk atende o Frischmann Aisengart. Lembro bem que, em 2009, quando rolou a pandemia da gripe H1N1 (naquela época o pessoal chamava de suína), foi um auê. Mal dava pra você espirrar no elevador sem ser linchado. Chegaram as vacinas, foi uma correria de fim de mundo lá no Laboratório. Daí a moçada relaxou e, em 2012, um novo surto e nova maratona às vacinas. Filas de virar o quarteirão no Frischmann e cobertura diária da imprensa. Novo ciclo de “deixa pra lá” da população e, neste ano, o pânico chegou mais cedo, com cem mortes pela gripe registradas no Brasil ainda em março.

No Frischmann, 21 mil doses de vacina foram vendidas em míseros 13 dias de abril. E depois, nenhum fabricante com lotes disponíveis para venda. Filas na vacinação pública. O pessoal do Laboratório dando entrevista a torto e a direito.

Ouvi uma teoria médica que me pareceu coerente: o vírus volta porque as pessoas deixam de se vacinar, e a imunização cai no decorrer dos anos. Se for isso mesmo, seria de ser prever que nos próximos dois ou três anos não haverá surtos de gripe. Mas, em no máximo quatro, caso continue o velho hábito de não se vacinar em períodos em que não há frisson, a gripe volte com tudo. Tomara que não.

Beijos,

Karin Villatore

 

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