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17
nov

Louco pela monarquia

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Eu estou assistindo à The Crown, nova série da Netflix sobre o início do reinado da Rainha Elizabeth II.  Além de apresentar a trajetória da monarca britânica, a série também mostra um império em declínio, as transformações políticas e sociais que ocorreram no mundo, com o surgimento de uma nova era.

A série é tão, tão boa, que eu estou obcecado pela obsoleta monarquia britânica. Como a história não se preocupa em explicar as truncadas funções oficiais e o complexo sistema político, tudo fica mais instigante e, se você não está familiarizado, é necessário um pouco mais de pesquisa para compreender o que acontece.

De repente, estou procurando livros sobre monarquia, pesquisando a vida da Sua Majestade, da irmã, da mãe, do tio e até dos cachorros. Tudo é encantador, ainda que cafona ao máximo. E, como se não bastasse, a série ainda entra no misterioso e recatado bastidor da família real e, embora tudo seja extremamente luxuoso demais para nós de sangue vermelho, a gente fica encantado com os termos usados, os gestos, as roupas, os castelos e com aquela coroa horrorosa, mas fascinante.

Não me deixem sozinho nessa! Comecem a assistir e vamos conversar sobre a nossa amiga Rainha Beth II, herdeira aparente do Príncipe de Gales, rainha das rainhas, poderosíssima!

Um beijo real

Rodrigo

 

10
nov

Um caso de amor com as suculentas

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Eu sempre achei bonitas aquelas casas de revista de decoração, repletas de plantas e jardins muito bem cuidados e lindos em qualquer época do ano. Achava que quando tivesse a minha casa, replicaria todas essas imagens e teria várias plantas bem verdinhas embelezando a vida.

Doce ilusão. Comecei a comprar várias plantinhas e elas morriam sem eu nem saber o porquê. Eu cuidava, molhava, deixava no sol, colocava na sombra, e nada. Elas nunca sobreviviam. Já estava quase desistindo quando, enfim, descobri as incríveis suculentas.

Elas são incríveis por um motivo claro: sobrevivem a tudo. Tudo. Podem ficar até 15 dias sem água – os cactos aguentam até mais que isso -, gostam de sol, de sombra e crescem igual a capim em beira de estrada.

Entre as maravilhas das suculentas, uma é exatamente a capacidade de multiplicação. É possível fazer muda e o processo é facílimo. Basta pegar uma folha, colocar na terra sem enterrar, ficar duas semanas sem regar e embaixo de muito sol. O resultado? A folha brota e uma suculenta muito fofa começa a nascer.

Hoje eu tenho diversas suculentas, de tamanhos diferentes, uma mais linda que a outra. Virou meio que um vício, adoro ver as mudinhas crescendo e sempre estou comprando uma espécie diferente.

Para quem tem gatos em casa elas são perfeitas, pois os felinos não mordem as folhas. Ah, e o preço é outro ponto positivo, elas custam em torno de R$ 5.

Maria Emilia

27
out

Uma horta orgânica em minha rua

 

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No último final de semana resolvi levar o Dudu e a prima Lara para tomarem um sorvete. Minha mãe estava comigo. Passamos por uma rua em que nunca havíamos passado. Gosto de fazer isso, pegar caminhos diferentes dos habituais. No meio da quadra um terreno com uma cerca de madeira bem colorida.

Não resisti e voltei para vermos o que havia ali. A placa principal dizia: Projeto “Uma horta orgânica em minha rua”. Na cerca um convite: Venha conosco plantar sementes de amor, abóbora, amizade, alecrim, cooperação, couve, confiança, gengibre, generosidade.

Descemos do carro e um senhor nos convidou para entrar. Era Frota – um dos idealizadores do projeto. As crianças correram para a goiabeira com os balanços pendurados. Nós ficamos ali admirando tudo aquilo. Frota nos deu uma aula sobre o manejo do solo, a produção orgânica e o reaproveitamento da água da chuva. Mostrou para as crianças que retira as larvas de joaninha da goiabeira para colocá-las nas couves, pois elas comem todos os pulgões.

Passamos a tarde toda lá. Saímos admiradas com a iniciativa. Frota nos contou que o objetivo é ensinar as crianças e a comunidade. Ele quer multiplicar esse projeto para outras ruas, que tenham terrenos baldios como era esse e pessoas com vontade de cuidar de uma horta orgânica comunitária e ainda disseminar conhecimento. Sensacional! Por mais iniciativas como essa.

O projeto tem um blog, veja lá http://umahortaorganicanaminharua.blogspot.com.br/

Bjs,

Aline Cambuy

 

13
out

As delícias de morar sozinha

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Em 2016 eu voltei a morar sozinha.  Eu moro “sozinha” desde a época de faculdade, mas era diferente. Já dividi apartamentos com colegas, com amigas e com namorido e, ou era muito legal, ou muito irritante. Tive uma experiência totalmente solo anteriormente, por pouco tempo, mas quase não deu para sentir o gostinho de como é ser dona do meu próprio espaço.

Tem gente que não gosta, dizem que é muito solitário ficar sem alguém para conversar. Claro que às vezes realmente faz falta não ter alguém para comentar algo da TV ou como foi o dia, mas no fim tudo se ajeita.

Eu adoro morar sozinha!

Posso assistir as Kardashians o fim de semana inteirinho? Eu posso.  Fazer minhas comidas loucas de dieta sem ninguém pedindo pizza ao lado? Sim!! Posso abrir uma garrafa do meu vinho preferido sem dividir? Com certeza.  Encontrar a pia com louças que só eu sujei? Claro e isso é ótimo.

São estes pequenos prazeres que, para mim, fazem a diferença e me deixam feliz. Quem ainda não teve a chance de morar sozinho, por medo, por falta de grana ou outro motivo, acredite: vale a pena.

Nada como ter um cantinho para chamar de seu.

Maria Emilia

6
out

It’s a boy

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Meu bebê tem o nariz parecido com o meu, embora o Calvin, meu marido, diga que se parece com o dele. Na última ecografia que fiz, meu marido e eu pudemos ver nosso baby se mexendo. A mão, como sempre, fica perto do olho. É como se estivesse se escondendo de algo. Será uma criança tímida?

Descobrimos que nosso bebê é um menino há poucos dias. Escolhemos o nome Bernardo, que significa “forte como um urso”. É assim que queremos nosso filho: forte, guerreiro, corajoso.

Com 17 semanas (quatro meses e uma semana), estou numa fase gostosa da gestação. Minha barriga tem formato de uma bolinha. Os cansaços e enjoos estão cada vez menos frequentes. Agora já posso começar a planejar o chá de bebê e o quarto. Estou empolgada.

22
set

Primavera, sua linda!

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Primavera é tempo de florescer, de renovar, de se alegrar. E é assim que venho me sentindo nos últimos dias. Cheia de motivos para ser feliz.

Ah, a primavera. Ela tem um gostinho especial para mim. Além de ser linda e florida, é a estação do meu aniversário : ). Quem me conhece sabe que sou festiva. Simplesmente adoro comemorar aniversário, Natal, Ano Novo, enfim, celebrar a vida.

Em poucos dias veremos o sol se pôr mais tarde. O horário de verão começa e, com ele, a temporada do happy hour. Chope com as amigas, sorvete com os filhos, caminhadas ao ar livre. É tempo de fazer piquenique, de colher amoras no quintal, de usar roupas mais leves.

Seja muito bem-vinda Primavera!

Beijos,

Aline Cambuy

 

15
set

Ócio relaxante ou dolce far niente

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Semana passada tivemos um dos últimos feriadões do ano e eu resolvi fazer uma coisa que defendo muito: nada.

Veja bem, nós vivemos tempos malucos. Nossa sociedade vive cansada. Não temos tempo para nada e, quando temos, nos culpamos, porque achamos que separar um tempo apenas para fazer nada é algo culposo, coisa de desocupado, gente que perde tempo de vida. Não concordo.

Nós nos acostumamos a não respeitar o que o nosso corpo quer. Então, precisamos limpar a casa, arrumar os armários, conhecer algum lugar novo, produzir, começar um novo projeto, mesmo que a gente não queira isso no momento.

Quando temos oportunidade e queremos, não há coisa melhor do que ficar parado, pensando sobre qualquer coisa, seja no que fazer quando o feriado, a folga ou as férias acabarem ou simplesmente qual filme vamos ver na Netflix. Nossa vida é tão corrida, que quando podemos parar, dormir até tarde e levantar quando e se quisermos,  nos sentimos pesados, como se estivéssemos fazendo alguma coisa errada.

Por isso, em pelo  menos dois dias do feriadão eu me reservei a ficar parado, lendo meu livro (IT – A Coisa, recomendo) e aproveitando os benefícios do prazer de não olhar no relógio. A alma agradece.

 

1
set

Novidades

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Nas últimas cinco semanas não houve um dia sequer em que eu não ficasse doente. Isso me deixou cansada e triste, mas agora que passou posso prestar atenção no que está acontecendo em minha vida.

Os choros ainda continuam. Fico triste na mesma proporção em que fico feliz. Choro ao ver comerciais que mostram famílias reunidas e chorei muito quando provei uma calça jeans e ela ficou apertada.

Se você olhar de perto e com atenção, já pode ver minha barriga. Segundo minha mãe, os três primeiros meses de gestação são assim para muitas mulheres: enjoo, choro, hormônios e nada de barriga. E é difícil “se sentir” grávida quando se está com todos esses sintomas. Não é gostoso e nem te deixa feliz.

Ainda não assimilei toda a mudança. Não é só o meu corpo, que agora abriga um ser, mas é também a minha vida. Entendo que agora as prioridades serão diferentes. O mestrado terá que esperar um bocado e as viagens também. Por outro lado, iniciarei a vida materna, que não programei tampouco desejei, mas que desde a descoberta da gravidez, tenho desejado todos os dias.

Encerro nesta semana o primeiro trimestre de gravidez e estou muito feliz em saber que até agora está tudo bem com a criança (e comigo). Tenho certeza de que eu e meu marido vamos nos dedicar para sermos bons pais, assim como nosso/a filho/a certamente será nossa alegria.

Felicidade.

 

25
ago

Pequenos sonhos no espelho

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Cortei o cabelo  inspirada na foto de uma linda e jovem atriz, que sorria pra mim na capa da revista oferecida pela cabeleireira. Eu sabia, é claro, que o rosto da moça não vinha junto com o corte. Mas depois de algumas tesouradas e navalhadas nas madeixas, levantei os olhos para o espelho, com aquela esperançazinha…Vai que, né?

Faço a mesma coisa a cada Natal, quando olho sob a cama. Era ali que em geral ficavam nossos presentes, vários pacotes de coisas coloridas e baratas que o pai e a mãe embrulhavam com gosto. E a gente abria com encantamento. Às vezes, escondiam pela casa. Mas normalmente estavam lá. Bem sei que já não há, mas disfarço e olho mesmo assim.

Faltando menos de dois meses para o meu aniversário, sei que vou sonhar em vão, de novo, com um desejo impossível, tão impossível quanto o de me parecer com a Déborah Secco de cabelos curtos. Desde os 16 anos, quando saí de casa para estudar, recebia um telegrama com mensagem carinhosa. Até meus 28, ele vinha assinado pelo pai e pela mãe. Dali pra frente, quando o pai se foi, vinha com os carinhos da mãe. Já faz alguns anos que ela não lembra de datas e cada vez menos das pessoas.

Mas vai que, né?

Marisa Valério

4
ago

Voo livre 2

Eu-e-Gabri-2011

Lembro bem de quando escrevi este texto (http://blog.talkcomunicacao.com.br/?p=1208) sobre meu filho, três anos atrás. Desde então venho assistindo de camarote a uma transformação intensa.

Passamos do “mãe, tô com fome” para o relato sobre o rango bom feito por ele no final de semana. Do Desventuras Em Série para a Fenomenologia de Husserl. Do “amarra meu sapato” para camisas e calças enfileiradas no armário. Do “me dá dinheiro pra lan house” para a aprovação na bolsa da universidade.

Neste dia 25 ele embarca para um futuro bem promissor. Vai fazer um Mestrado em Filosofia chamado de Tripartite – um semestre na França, outro no Canadá e o restante do curso aqui na Federal do Paraná.

Com tudo isso, tenho me sentido meio assim, como a foto deste post.

Beijos,

Karin Villatore