Eu já havia ficado obcecado com a série American Crime Story: The People vs. O.J. Simpson. Para quem não conhece (por favor!), o seriado conta a história de um dos julgamentos mais famosos do mundo. O jogador de futebol O.J. Simpson (uma espécie de Pelé dos EUA) foi acusado – e posteriormente inocentado – do assassinato da ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e do garçom Ronald Goldman, em junho de 1994. Eu vi a série em poucos dias, indiquei para todo mundo e quase aplaudi de pé quando acabou (talvez tenha aplaudido, vocês nunca saberão).
Mas eu queria mais. Eu comprei o livro em que a série foi baseada. E agora eu sou um especialista no caso. Eu conheço Los Angeles como a palma da minha mão. Sei o nome de ruas. Sei um pouco sobre a legislação norte-americana. Sei sobre a cobertura midiática da época. Sei como estão todos os envolvidos no caso atualmente. Fui atrás das provas, dos depoimentos, das notícias.
Eu também fui ver o documentário ganhador do Oscar deste ano, O.J.: Made in America, que conta com ainda mais detalhes o que ocorreu. Vi os vídeos originais. Fiquei novamente revoltado. Entendi todo o contexto da época e por que transformaram a causa em uma questão racial. Me senti a própria promotoria. A história é tão surreal que é impossível desgrudar os olhos de tudo o que acontece.
Fiquei tão obcecado que eu indiquei a série para a Stphnny, minha colega aqui da Talk. Ela chegou dizendo que não conseguiu dormir até terminar. E agora pediu o livro emprestado. Eu emprestei. Sinto que estou criando moda ou um monstro.
Atualmente, o ex-jogador está preso por assalto a mão armada e sequestro. Acho que eu preciso dar um tempo na história do O.J. Entretanto, vocês sabem que ele sai da prisão esse ano, né? Ai, meu Deus.
Beijo
Rodrigo