Essa semana a youtuber JoutJout publicou um vídeo que está emocionando as pessoas por aí. Na gravação, ela apresenta para o público o livro ‘A Parte que Falta’, do poeta e cartunista americano Shel Silverstein, publicado pela editora Companhia das Letrinhas. Você pode assisti-lo aqui. O vídeo anda fazendo tanto sucesso que o livro pulou imediatamente para a lista de mais vendidos aqui no Brasil.
A obra bate no nosso peito de maneira forte. Com uma linguagem simples direcionada às crianças, o livro parece falar mesmo com os adultos.
O protagonista da história é uma figura circular que visivelmente não está completo: falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez. Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.
Tirando a análise que podemos fazer da união de um bom livro divulgado espontaneamente por uma ótima comunicadora (só para não dizer que não falei de comunicação aqui nesse post), a reflexão do tema é o que mais chama atenção mesmo e fez todo mundo olhar pra dentro de si essa semana. Que bom.
Seria a vida mais alegre quando entendemos que sempre existirá uma parte que falta na gente? Passamos a vida inteira em busca da parte que nos falta, vivemos em busca de um sentido para prosseguir, e quando encontramos a tal parte, na maioria das vezes a perdemos, não encaixamos direito, às vezes a parte não nos serve mais ou até encaixa, mas de tão apertada causa incômodo. A vida é feita de altos e baixos.
Qual é a parte que te falta?
Rodrigo