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12
nov

É Natal!

Abro a agenda e me dou conta de que estamos quase na metade do mês de novembro. As lojas já estão tomadas por promoções de Natal. Nas vitrines são muitas as opções de presentes e de artigos de decoração. Eu me realizo, amo enfeitar a casa. Montar pinheirinho com as crianças é um programa divertido. Gosto de pensar em cada detalhe, na harmonia das cores, nos enfeites da cozinha, nas louças personalizadas, na guirlanda da porta, nas luzes, enfim, em poucos dias, cada pedacinho da minha casa lembrará o Natal.

natal

Mas o Natal para mim é muito mais e tem um significado pra lá de especial. Na noite do dia 24 de dezembro, tradicionalmente, recebo a família para um jantar na minha casa. Sem dúvida é o principal encontro do ano, quando conseguimos reunir quase todos. É impressionante como a família cresce. E não estou falando apenas da chegada de novos membros, como os sobrinhos que nasceram recentemente ou os que estão por vir. Estou falando também da namorada do cunhado, da tia da cunhada, do amigo do irmão, etc. Sempre recebemos esses agregados de braços abertos e o Natal fica mais alegre a cada ano.

É claro que vamos trocar presentes, comer peru, arroz à grega e salpicão. Mas o Natal é infinitamente maior. Um momento de reflexão, de perdão e de muito amor. E para mim, especialmente, significa a união da família. De uma família que possui diferenças e semelhanças, como todas as outras. Gosto da palavra havaiana Ohana, que significa família, e gosto mais ainda da definição de família para os havaianos, que consideram que uma família é formada por todas as pessoas cuja relação é baseada no afeto e no convívio, independentemente dos laços de sangue.

Feliz Natal!
Aline Cambuy

5
dez

Chegou o Natal

palacio avenidaTodo final de ano é a mesma coisa: correria para as festas de Natal e de Ano Novo. O engraçado é que realmente as coisas não mudam, a cidade fica toda enfeitada, as pessoas estão sempre cheias de sacolas nas mãos, aproveitando as “ofertas para o Natal” e nas lojas a trilha sonora não muda: cânticos natalinos e Jingle Bells para todos os lados. Quando não é aquele CD já gasto na voz da Simone, cantando Então é Natal.

E isso não é uma crítica, pois adoro todo esse ritmo festivo. Lá em casa, por exemplo, não tem mais onde pendurar Papai Noel. Este ano caprichei na decoração, as crianças da rua adoraram. Também não podemos esquecer que, se o mundo não acabar no dia 21 de dezembro, vamos ter mais motivos para comemorar o Ano Novo, então, acho que a festa vai ser mais divertida ainda.

Sem contar nos sorteios de amigo secreto. E não adiantar reclamar, pois a brincadeira se estende no trabalho, entre os amigos, na família, na vizinhança, no condomínio – tem gente que realmente gosta de trocar presentes. Enfim, quando você percebe é tanto presente que já gastou mais do que o décimo terceiro permitiria. Mas é toda essa agitação que faz dessa época do ano a minha preferida, desde que eu era criança, pois se não tivessem todos esses rituais as festas de Natal e de Ano Novo não teriam a menor graça.

Outra coisa que também não poderia deixar de fora são as propagandas na televisão. Cada ano é uma mais criativa que a outra e, nesse quesito, acho que não tem nenhuma empresa que consiga superar as campanhas realizadas pela Coca-cola. Essa propaganda, em especial, foi a que mais gostei:

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Luanda Fernandes

28
nov

O Natal lá em casa

Minha avó materna tem 9 filhos, 24 netos, 6 bisnetos já na área e 4 por vir. Em julho ela fez 89 e há uns 10 ela perdeu a memória recente. Isso quer dizer que ela lembra com a mais absoluta precisão tudo o que aconteceu antes da virada do século, mas não lembra o que comeu no almoço.

É a única avó que ainda tenho e, por morarmos próximas, costumo ser a carona para a festa de Natal. Comemoramos sempre antes da data para que, no dia propriamente dito, os respectivos núcleos familiares façam o que quiserem.

Como meu filho já beira a maioridade e ela só deve lembrar dele quase bebê, já de cara vem a pergunta quando vou buscá-la para o festerê: Quem é esse mocinho tão lindo? Na sequência, comentários repetidos sobre a quantidade de carros na rua, de prédios na cidade, de agitação. Afinal, é como se fizesse 10 anos que ela não saísse de casa e estivesse vendo uma nova metrópole que surgiu.

Mas o melhor é quando falamos sobre a infância dela e sobre as impagáveis histórias da família, que antes ela hesitava em contar e que agora ela descreve sem rodeios.

Chegamos, encontro parentes que só vejo nesta ocasião, descubro quem casou, quem cresceu, quem está feliz. Minha avó com bisnetos no colo, que ela descobre que tem a cada reencontro. E ouço ela perguntar: Isso aqui é uma festa? E quem me trouxe?

Beijos,

Karin Villatore