Arquivo da tag: Comunicação Empresarial

17
mai

Uma imagem vale mais que mil palavras

Em uma semana em que o Jornal Nacional mostra uma série de reportagens especiais sobre a educação no Brasil um desenho apresentando pela minha nova companheira de trabalho Ana Jamur me fez refletir…. e muito! Claro que é preciso que existam mais políticas públicas eficientes para este setor, mas uma coisa é fato: a educação começa em casa e muito pais parecem ter esquecido a lição!

Thalita Guimarães

13
mai

Onde e como falar

Hoje resolvi abrir um espaço no nosso blog para publicar um artigo inédito do meu amigo
Francisco Viana, comunicador com quem me orgulho de ter trabalhado e com quem
muito aprendi. Espero que gostem como eu!

Karin Villatore

Onde e como falar

Comunicação é processo e resultado. Acontece, e é muito comum, que o processo errado se desdobre em resultados ruins. Nas situações de crise, por exemplo, é muito comum executivos discutirem temas delicados em restaurantes cheios de gente e, em geral, citando os nomes das empresas, pessoas e detalhes dos casos em foco. Tudo isso é muito ruim. Péssimo, mesmo.

Por quê? As conversas podem ser ouvidas e divulgadas. Chegarem à mídia que, por sua vez, vai apurar e tornar público fatos que as empresas, por razões diversas, gostariam de manter em sigilo. O que se deve fazer? Citar nome de empresas e pessoas, jamais. É de bom tom falar em código. Ou, simplesmente, se omitir os nomes. Partir do princípio de que ninguém é invisível e que todos podem ouvir e retransmitir as conversas.

A mesma precaução deve ser tomada na escolha do restaurante. Nunca lugares públicos, muito frequentados. Sempre lugares discretos, de pouca frequência. Conversa-se melhor, fala-se melhor. Em Brasília, é muito comum os repórteres frequentarem restaurantes de políticos e empresários com o único objeto de capturar informações que transpiram de conversas indiscretas. Em situações de crise, todo cuidado é pouco.

Aliás, esse é um rito que deve ser observado em todas as situações sociais. Quem vive situações delicadas, deve cultivar o sigilo. É muito comum se falar de problemas das companhias com amigos, familiares, namorados. Falar de assuntos sigilosos em festas, reuniões, eventos. Nada disso é correto. Deve-se, inclusive, orientar funcionários para não falar de temas sensíveis fora dos locais e dos momentos apropriados. Faz parte do jogo. É tema de treinamento constante.

Em cidades menores, a indiscrição é uma constante. Precisa ser combatida. Estimula boatos, faz circular informações inconsistentes, golpeia a verdade ou o controle da informação que deve ser o primeiro cuidado de uma empresa em crise. Se o controle é perdido, crises que podem ser controladas se tornam públicas e provocam reações em cadeia. A inexatidão fermenta, problemas menores são amplificados.

O comunicador não deve hesitar, e exigir, que executivos e colaboradores ajam com discrição. E cultivem o sigilo. Faz parte dos códigos não escritos de pertencimento de uma empresa. E, mais do que isso, expressa o comprometimento de cada um e de uma equipe na solução dos problemas. Afinal, é o que interessa: solução. É uma palavra chave nas crises.

Como a paleta de um pintor que não comporta mais do que duas cores, por exemplo, o vermelho e o verde, um e outro devendo cobrir uma superfície para representar uma cena histórica ou uma paisagem. O vermelho é a cor da advertência para não se fazer circular inadvertidamente o que não deve ser dito. O verde é a imprudência. E a cena histórica ou a paisagem corresponde aos processos vividos e que precisam gerar resultados.

Pensar assim é pensar no que dizer e onde dizer. Lugares públicos não devem ser cenário de indiscrições ou conversas imprudentes. São cuidados que não se deve esquecer. São cuidados que precisam passar da teoria à prática permanente.

Francisco Viana, jornalista, comunicador e mestre em filosofia política ( PUC-SP)

25
mar

Entrega Carta Aberta agradecendo e pedindo apoio à Presidenta Dilma Rousseff

Neste mês, por meio de um trabalho realizado para a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, nossa equipe entregou, por meio da Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma Carta Aberta à Presidenta Dilma Rousseff agradecendo o apoio que a entidade recebeu até agora e pedindo que ela continue na luta pela punição dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. O caso ocorreu em 2006, quando o jato Legacy chocou-se com o Boieng da Gol, fazendo 154 vítimas.

Os familiares pedem uma punição efetiva por parte da justiça, tanto na sentença, pedindo a pena máxima para os pilotos, como suas demissões e também cassando suas licenças para pilotar, pois ambos continuam trabalhando nos Estados Unidos na American Airlines e ExcelAire.  Além dos pedidos, a Carta deixa a governante do país informada sobre o andamento do processo, fala do Acordo de Cooperação Jurídica entre o Brasil e os Estados Unidos, cita os documentos que comprovam a culpa dos pilotos do jato Legacy e manifesta abertamente a indignação dos familiares e amigos das vítimas do acidente com a falta de punição dos pilotos até agora.

No link http://www.associacaovoo1907.com/?l=not&id=119 veja a íntegra da carta aberta entregue à Presidenta Dilma Rousseff.

Karin Villatore

11
fev

Comunicação do futuro: integrar é o caminho

Redes sociais, novas tecnologias e abordagens. O que será da Comunicação Empresarial daqui a alguns anos? O Brasil ainda tem muito potencial a ser explorado e a tendência é que, cada vez mais, os empresários percebam a posição estratégica da comunicação para a sua boa imagem no mercado.
Segundo Paulo Nassar, Diretor da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), no Anuário Brasileiro das Agências de Comunicação e da Comunicação Corporativa de 2010/2011, o PIB de nosso país tem crescido 7% a 8% ao ano. Para buscar nossa fatia desse crescimento nosso desafio será buscar cada vez mais posicionamentos corretos, manter canais mais populares abertos e interlocução afiada nas várias esferas. Ou seja, planejar ações e mensagens capazes não só de gerar, mas também de garantir a percepção de uma boa imagem.
A perspectiva é para cada vez demandas mais complexas e a responsabilidade de produzir mensagens personalizadas e eficazes de acordo com o público que se quer atingir. Então, o ideal é estarmos preparados. Em 2011 investir em cursos de atualização, manter o diálogo e debate entre profissionais da área para conhecer novas práticas e estabelecer limites de trabalho, delimitando até aonde vão as nossas atribuições.
As diversas áreas da comunicação, publicidade, assessoria de imprensa e marketing trabalham integradas. Todas pensando a imagem da empresa, mas cada uma com suas atribuições específicas. É nossa função guiar as empresas para que compreendam e amadureçam as extensões de cada trabalho. Com isso o cliente poderá enxergar bem o que quer e qual a melhor trajetória para a visibilidade da sua marca para qualquer tipo de público.

Karin Villatore