Arquivos da categoria: Polêmica

21
jan

Será que vai?

arenaComo era esperado, o assunto Copa de 2014 ainda vai dar muito no que falar. A notícia fatídica é que Curitiba pode ser excluída como cidade-sede do mundial. Pois é, depois de tanto dinheiro investindo num estádio que parece estar na mesma há uns três anos, a Fifa estipulou prazo até 18 de fevereiro para definir se a bola vai rolar ou não por aqui.

A notícia não me espanta, já que desde o começo a obra faraônica parecia ser uma artimanha para levantar dinheiro público. Uma vergonha isso acontecer faltando menos de seis meses para o mundial. Na verdade, qualquer pessoa que passe em frente à Arena pode perceber que a coisa está para lá de atrasada. Não bastassem os diversos acertos de contratos e o dinheiro se esvaindo como água – as obras já ultrapassaram mais de R$ 100 milhões do valor estipulado inicialmente –, a alegação é que serão necessários mais R$ 45 milhões, pelo menos, para finalizar o estádio. Não precisa ser um gênio em finanças para perceber que tem algo de errado nesses cálculos.

Isso sem mencionar todo o dinheiro já gasto pelo município e pelo estado para obras de melhorais urbanas para receber a Copa. Além dos inúmeros transtornos na cidade com canteiros em todos os lados. Quem mora na região da Linha Verde e da Avenida das Torres sabe bem o que é isso. E ainda tem o tal do viaduto estaiado que custou uma fortuna. Afinal, vai ter alguma função diferente daquele esperado para um viaduto qualquer? O legado da Copa está muito longe de ser um benefício futuro para a população. Ficarão o legado das dividas e o rombo no orçamento público, que poderia ter investido o dinheiro em projeto mais eficazes.

Luanda Fernandes

10
dez

A barbárie continua nos estádios

brigaPor mais que tenha se tornado uma cena cada vez mais comum nos jogos de futebol, ainda fico pasma ao ver imagens como as de domingo, em que as torcidas do Atlético e do Vasco se enfrentaram como se estivessem em uma praça de guerra. Custo a aceitar que isso ainda aconteça, porque não consigo entender o que esse tipo de pessoa tem na cabeça. Seria um fanatismo desenfreado capaz de cegar qualquer percepção de certo ou errado? O jogo não deveria ser um momento de lazer e de descontração? Então, por que essas pessoas levam isso tão a sério a ponto de quase se matarem dentro de um estádio?

Talvez ninguém possa entender os motivos, até mesmo os fieis torcedores que acompanham todos os jogos do time preferido. O que não é o meu caso. Acho que essa pode ser uma das causas da minha revolta. Não sou fã de futebol, mas também não critico quem gosta – cada um com suas preferências. E por isso me pergunto: até quando isso vai acontecer? As pessoas não evoluem? Pelo menos não essas, que ferem outros por motivos totalmente banais: um jogo de futebol – é isso mesmo??

O caso aqui não deveria ser se faltou policiamento ou segurança para conter os ânimos mas, sim, a falta de cultura, educação e senso de que todos compartilhamos o mesmo planeta. Em uma sociedade normal a polícia não teria que fazer esse tipo segurança, afinal cabe às pessoas definirem o que é certo e errado. O Estado tem lá sua parcela de culpa por todo o histórico cultural, que não cabe mencionar agora. Desculpe os simpatizantes do esporte, mas acho que o problema também está em julgar tão importante uma partida de futebol, tudo gira em torno disso. Tem pessoa que prefere faltar ao trabalho ou outro compromisso importante para ir ao estádio, o que me parece uma tremenda inversão de valores. Alguém já viu briga com torcedores de vôlei ou de basquete no Brasil? Então, acho que isso já diz muito.

Luanda Fernandes

9
mai

Educação é tudo

A falta de educação das pessoas ainda me impressiona. Li ontem que quatro brasileiros foram algemados e presos pela polícia americana dentro de um Boeing 777-200, na pista do aeroporto de Miami, quando protagonizaram uma briga com socos e golpes dignos de uma luta de UFC dentro do voo 995, que fazia o trajeto Miami-São Paulo.

Tudo começou quando o avião decolou de Miami com destino a São Paulo e foi obrigado a retornar para socorrer uma passageira, também brasileira, que passava mal. Quando a aeronave estava no solo, entraram paramédicos, bombeiros e policiais para prestar atendimento à mulher e, nesse momento, dois jovens com idade entre 20 e 25 anos reclinaram seus assentos e acabaram acertando a cabeça da passageira que estava no banco de trás, deitada no colo do marido. O homem não gostou e se levantou para tirar satisfação. Começou, então, uma gritaria dentro do avião. Um terceiro rapaz, que estava sentado numa poltrona mais à frente, saiu correndo pelo corredor e deu um soco no rosto do homem que havia reclamado.

Enfim. O que me deixa extremamente indignada é que a pessoa acerta o rosto de outra que está passando mal e se acha no direito de brigar. Pior que isso, acaba envergonhando todos os brasileiros que certamente estavam no avião e que viram a cena desnecessária. Não sei o que se passou na cabeça destes cidadãos na hora, mas não é porque está voltando de um voo de Miami que se pode tudo. Aliás, hoje em dia qualquer um pode viajar para qualquer lugar. Tem promoções, passagens parceladas e albergues à disposição de todos os interessados.

A falta de educação me choca em qualquer lugar e em qualquer situação. Não importa se você tem dinheiro, se não tem, se acha que está certo ou se está de TPM. Você não tem direito de destratar quem quer que seja, independentemente da situação. Infelizmente, muitos ainda precisam aprender esta lição.

Thalita Guimarães

8
nov

Salve Geral

Não sei se é impressão minha, mas esta onda de violência em São Paulo parece estar recebendo uma cobertura cheia de dedos da nossa imprensa. As notícias aparecem de um jeitão tão maquilado que até vale uma retrospectiva que ajude a tentar entender a história.

Em 2006, uma quebradeira acionada pelo salve geral do PCC (Primeiro Comando da Capital) deixou mais de 150 mortos (entre policiais, carcerários, presos e civis inocentes), mais de 80 ônibus incendiados, quase 20 agências de banco atacadas com tiros e bombas, rebeliões em 74 cadeias, demissão do secretário da Administração Penitenciária de SP.

O episódio virou lenda entre a bandidagem, ganhou filme do Sérgio Rezende e causou síndrome do pânico pós-traumática em um monte de paulistanos.  Em 2006, a imprensa brasileira e até internacional fez um bafafá danado no relato dos atentados e, já que não tinha informação oficial, cobria o que via.  Resultado: o governo de São Paulo ameaçou abrir processo contra vários veículos de comunicação por “práticas jornalísticas abusivas”. E neste ano foi apreendida no bairro de Paraisópolis, um desses lugares cantados nos raps do Racionais, uma carta com um novo salve geral dando a ordem de que dois PMs deveriam ser executados para cada integrante do PCC morto.

Como explicou o Estadão numa das poucas matérias mais elucidativas que encontrei sobre o assunto, “era uma das peças que faltavam para ajudar a compreender as causas da atual tensão vivida em São Paulo”.  Em 2006 os ataques aconteceram de uma vez só e agora são em doses homeopáticas. E, se não vem tudo de uma vez, difícil imaginar quando vai acabar. Mas, pelo que tenho conseguido acompanhar da estranha cobertura da imprensa, neste ano os ataques se centram mais na periferia. E os jornalistas, estão esperando contar toda essa história com detalhes e clareza quando? Salve geral, colegas.

Beijos,

Karin Villatore

30
ago

Diário de Classe…

Essa semana uma estudante de apenas 13 anos de idade chamou a atenção da mídia e da sociedade depois de criar uma página no Facebook, chamada Diário de Classe, para relatar os problemas enfrentados por sua escola. Isadora Faber estuda na Escola Municipal Maria Tomázia Coelho, em Florianópolis, e decidiu criar o perfil para tentar melhorar as condições estruturais do colégio.

Claro que muita gente não gostou da estória, já que o perfil atingiu mais de 180 mil pessoas em poucos dias. Além disso, Isadora saiu em tudo quanto é veículo de comunicação. Embora tenham surgido muitos descontentes com a repercussão do assunto, a façanha da menina surtiu efeito, pois a prefeitura – mais do que rapidamente – disse que vai providenciar a manutenção do colégio.

Na rede social a estudante posta fotos, vídeos e comentários sobre as condições da escola que, convenhamos, não são das melhores. O que também pode se concluir que é um reflexo de como é tratada a educação brasileira. No perfil ela incentiva mais estudantes a terem a mesma iniciativa e deixa a mensagem: “estou fazendo essa página sozinha, para mostrar a verdade sobre as escolas públicas. Quero melhorar não só pra mim, mas pra todos”. E complementa: ”Cada um tem que fazer sua página, na sua escola. Eu vou ajudar a divulgar. Todos juntos podemos mudar a educação no Brasil”.

Quem dera nossos governantes tivessem o mínimo de consciência e de preocupação com a educação, assim como demonstrou Isadora. Isso mostra como o ensino público no nosso país está desamparado, pois é necessária a mobilização de uma estudante do sétimo ano e a repercussão na imprensa  para que a prefeitura tomasse alguma providência com relação ao colégio. Quantas outras Isadoras não devem sofrer com o mesmo problema no Brasil afora?

Luanda Fernandes

21
ago

Começou definitivamente a campanha eleitoral

Hoje começou o horário eleitoral gratuito, para a alegria e a tristeza de muitos. Para aqueles que não perdem um capítulo da novela, vão ter que esperar um pouco mais para assistir à saga de Avenida Brasil. Mas para os eleitores mais interessados, esse também será o momento de verificar os candidatos a vereadores e à prefeitura.

Não sei se é impressão minha, mas me parece que o discurso dos candidatos não mudou muito desde as últimas eleições até a campanha deste ano. Se verificarmos os candidatos à prefeitura, todos falam em melhorar as condições de mobilidade da cidade, com o incentivo ao uso de bicicleta, a implantação do metrô, deixar o transporte público mais eficiente para que as pessoas deixem de sair de carro e blá, blá, blá.

Ok, isso tudo é muito importante, mas e aí pessoal. como vocês pretendem realmente fazer isso? Não adianta somente fazer buraco nas ruas em toda parte da cidade (como está acontecendo agora; nunca vi tanta obra em Curitiba como nos últimos meses) e mostrar que a prefeitura está trabalhando a apenas dois meses das eleições.

As ações precisam ser efetivas e contínuas. Ficar fazendo joguinho político para conquistar voto comigo não funciona e acredito que, para muitos, também não. Realmente tenho a esperança de que as coisas vão começar a mudar no Brasil e que os eleitores não vão simplesmente votar naquele candidato que acharam o santinho no meio da rua no dia da eleição. Vamos torcer!

Falando em propaganda que continua com a mesma “lenga lenga”, essa matéria do Jornal Gazeta do Povo define exatamente isso:

http://www.gazetadopovo.com.br/blog/interrompemos/conteudo.phtml?tl=1&id=1288575&tit=Propaganda-eleitoral-e-a-mesma-ha-vinte-seculos

Luanda Fernandes

16
jul

É Fantástico mesmo

Já faz algum tempo que não acompanho o Fantástico no domingo, primeiro porque o programa decaiu bastante de uns anos para cá e o segundo motivo é um fato comprovado: tem coisa mais depressiva que perceber que o final de semana acabou e você está assistindo à sequência Domingão do Faustão e Fantástico? Bons tempos aqueles do Cid Moreira, de quem eu tinha medo da voz. Agora acho que eu deveria ter medo do programa mesmo. E falando em questão de decadência, a Globo tem dado uma série de bolas foras ultimamente, é um programa mais sem graça que o outro e sem qualquer atrativo.

Porém, a ideia não era falar da péssima programação e, sim, do programa de ontem, para ser mais precisa da entrevista “especial” com a Rosane Collor, ex-mullher de Fernando Collor do Mello. O Fantástico fez o maior alarde sobre as revelações feitas por Rosane, sobre o impeachment e a vida do casal. No entanto, a notícia foi sobre eles participarem de rituais de magia negra. Tudo bem que se o assunto caísse no conhecimento do povo na época ele jamais teria sido eleito presidente, pois seria melhor confiar no barbudo “comunista” do que em uma pessoa que faz rituais macabros. O povo brasileiro é muito cristão para confiar o voto em alguém assim.

Então, de toda essa revelação ela diz que eles eram adeptos da magia negra? Disso tudo qual foi a grande novidade, se essas histórias já correm na imprensa faz algum tempo. Fala sério que eu penso que a coisa seria muito mais obscura. Tudo bem que ela falou de inimigos de Collor morrendo de maneira estranha e que eles faziam sacrifícios com animais. Nada disso é legal, ao contrário é realmente horrível. Mas falar disso depois de mais de 20 anos?

No mínimo alguma coisa não está agradando a ex-primeira dama. Copiando o comentário de hoje do jornalista José Simão, na Band News, ela deve estar realmente insatisfeita com a pensão que está recebendo do ex-marido, pois R$ 18mil é pouco dinheiro para sobreviver nos dias de hoje. Imagina o pessoal que vive com menos de um salário mínimo por mês, deve ficar indignado ouvindo algo assim.

Mas tudo bem, depois de tantos anos no lado mal da força – como diria Darth Vader – Rosane resolve se redimir e se converter à religião evangélica. As pessoas são realmente estranhas. De fato a entrevista rendeu umas boas risadas. Já para o Fantástico, uma dica aos amigos assessores de imprensa: o programa está precisando urgente de pautas e entrevistados mais interessantes.

Luanda Fernandes

3
jul

Intolerância

A equipe de jornalismo da RICTV RECORD foi atacada por membros de uma suposta gangue, em Curitiba. Segundo informações divulgadas pelo Sindijor (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná), a equipe da TV estava produzindo uma reportagem no sábado (30/06), sobre uma briga que havia acontecido na noite anterior e que resultou na morte de um homem.

Os membros da suposta gangue estavam no 1º Distrito Policial de Curitiba para prestar depoimento, quando a equipe da TV chegou. Esse era o local onde o suspeito pelo crime estava detido. A agressão ao repórter e ao cinegrafista aconteceu em frente a delegacia. Além da violência, eles também depredaram o veículo da TV. A equipe registrou um Boletim de Ocorrência na própria delegacia.

O que espanta, é que parece que ninguém dá muito atenção a esse tipo de ocorrência, não somente pelo fato da equipe ter sido agredida, mas por ainda convivermos com grupos de intolerância racial. Esse assunto fica meio obscuro, até mesmo na imprensa, pois ninguém confirma que existam esses grupos e o que eles realmente fazem, mas a maioria da população sabe que eles existem e que circulam normalmente pela rua. Parece que a humanidade ainda precisa amadurecer muito, até realmente aprender a lidar e conviver com as diferenças sejam de raça, de credo ou de escolha sexual.

Luanda Fernandes

6
jun

Meio ambiente

Às vésperas da Conferência das Nações Unidas (Rio +20) sobre desenvolvimento sustentável, que acontece entre os dias 13 a 22 de junho, na cidade do Rio de Janeiro, e na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, achei importante abordar o tema neste post. Não sou nenhuma ativista do Greenpeace e muito menos uma vegetariana radical, que luta contra o consumo de carne, mas posso dizer que tento fazer minha parte e contribuir de alguma forma.

Algumas pequenas mudanças na nossa rotina já ajudariam bastante a preservar o planeta, que sofre com o desmatamento, com o aquecimento global e outros tantos problemas que acompanhamos diariamente. Uma coisa que sempre procuro fazer em casa é separar o lixo reciclável do orgânico. Esse é um hábito muito interessante, pois quando alguém joga alguma coisa na lixeira errada o outro já repreende, acaba se tornando algo automático.

Porém, também sei que ainda é possível fazer mais como diminuir o tempo no banho – questão sobre a qual vivo recebendo críticas do meu marido –, diminuir o consumo de energia e de água, não utilizar sacolas plásticas e etc.

Enfim, são pequenos hábitos realizados no dia a dia que podem fazer uma grande diferença para as próximas gerações. Apesar de olharmos a questão ambiental como um problema governamental, esse é um assunto que deve preocupar toda a população. Afinal, nossos atos têm consequências, seja daqui a um, cinco, dez ou 50 anos. A animação abaixo mostra exatamente isso. Vale a pena conferir!

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=sinkyPZ6CAI&feature=fvwrel]

Luanda Fernandes

9
abr

190

Não são somente os curitibanos que estão percebendo o aumento da violência na cidade. Este fato já vem sendo noticiado nacionalmente há muito tempo. Em pouco mais de dez anos, a violência explodiu na capital paranaense. A pesquisa Mapa da Violência 2012, divulgada pelo Instituto Sangari, que realiza esse levantamento desde 1998, mostrou que, em dez anos, Curitiba saltou da vigésima para a sexta posição no ranking das capitais com maiores índices de homicídios. Em 2000, a sexta posição era ocupada pelo Rio de Janeiro, mas graças a ações eficazes de combate à violência na nova pesquisa o Rio desceu para o 23.° lugar, já Curitiba…

Sabe aquela expressão “só rezando mesmo”. Uso ela todos os dias porque muitas vezes a proteção da polícia deixou, e muito, a desejar para mim. Um exemplo disso foi uma ligação que tentei fazer para o 190 na sexta-feira, que era Santa. Moro ao lado de um hospital e lá pela 01h da madrugada um grupo para em frente a este estabelecimento, aumenta o som, sai do carro para dançar e, não satisfeitos, ficam buzinando, tentando de alguma forma acompanhar o ritmo da música. Eu não estava dormindo e até não estava me incomodando tanto, mas e a falta de respeito com os doentes no hospital? O segurança saiu e tentou mostrar que ali era uma área que merecia silêncio, mas de nada adiantou.

Foi neste momento que resolvi ligar para o 190 e pedir ajuda com a situação. Veja, eu não estava sendo assaltada, roubada ou precisando de socorro imediato. Ainda bem. Porque se estivesse precisando, poderia estar morta. Isso porque na primeira tentativa fiquei exatos 15 minutos esperando alguém me atender quando simplesmente a ligação caiu. Mas não desisti. Na segunda tentativa fiquei mais 10 minutos e, para minha surpresa, caiu de novo. Na terceira, depois de mais 15 minutos, desisti. O hospital que tomasse uma providência.

Confesso que fiquei frustrada. Claro que a polícia tem coisa muito mais importante para defender, mas e se este fosse o meu caso? Talvez também se tivesse feito algo sobre o desentendimento por causa de barulho no bairro Água Verde um jovem não estaria morto e um culpado solto por aí. Mas assim caminha a humanidade. Infelizmente.

Thalita Guimarães