Arquivos da categoria: Mídias sociais

28
jan

Histórias da Carochinha no século XXI

irmaos_GrimmSabe aquelas histórias fofas que ouvimos desde pequenos com personagens que passam pela hoje tão falada “jornada do herói” – velha conhecida dos que trabalham com o conceito de storytelling? Originalmente, elas eram muito mais sombrias do que as conhecemos hoje. Contos dos irmãos Grimm e de outros escritores famosos do gênero eram cheios de assassinatos, sangue e violência. Com o tempo eles foram adaptados para crianças, mas continuaram com uma pegada essencial: dar uma lição de moral no fim da história – com o intuito de preparar os pequenos para o mundo adulto, que, convenhamos, não é sempre cheio de alegria e feito somente de pessoas com boas intenções.

Percebi que hoje não é diferente, mudou o meio de propagação. Claro, as histórias infantis perderam a pegada violenta para proteger as crianças da maldade – mas percebo um movimento interessante nas mídias sociais: a proliferação de histórias muitos próximas aos contos de antigamente, também com o intuito de educar os jovens. Primeiro, antes mesmo da internet, vieram as lendas urbanas – quem nunca teve medo de acordar em uma banheira cheia de gelo sem um rim? Mas hoje, com tantas maneiras de comunicar e espalhar histórias e estórias (quem é dos anos 80 ou antes conhece essa palavra, que caiu em desuso), contos da vida real do século XXI pipocam no mundo virtual.

Semana passada, na farmácia, ouvi as moças do caixa conversando. Uma dizia: “Você viu? A menina saiu com um cara que conheceu na internet, foi abusada e encontrada morta”. A colega: “Eu vi! Também recebi um recado num grupo do WhatsApp que disse pra tomar cuidado com o nosso copo de bebida na balada, porque uma menina foi drogada e roubada”. E as histórias são muitas. Você mesmo já deve ter recebido alguma, principalmente se for mulher. Bem, quem sou eu para julgar? É bom estar atento, saber com quem anda e cuidar da saúde. Mas cuidado para não ficar espalhando boato por aí…

Luciana Penante

22
mai

O mundo pelas crianças

É sucesso no Facebook. Um professor colombiano passou dez anos coletando definições de alunos e, como resultado, obteve um dicionário com verbetes pra lá de interessantes. São definições que nos fazem refletir sobre a importância da inocência.
Para quem ainda não viu, vale a pena dar uma olhada:

Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma (Andrés Felipe Bedoya, 8 anos);

Ancião: É um homem que fica sentado o dia todo (Maryluz Arbeláez, 9 anos);

Água: Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos);

Branco: O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos);

Camponês: Um camponês não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos (Luis Alberto Ortiz, 8 anos);

Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos);

Colômbia: É uma partida de futebol (Diego Giraldo, 8 anos);

Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos);

Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos);

Escuridão: É como o frescor da noite (Ana Cristina Henao, 8 anos);

Guerra: Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz (Juan Carlos Mejía, 11 anos);

Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos);

Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos);

Lua: É o que nos dá a noite (Leidy Johanna García, 8 anos);

Mãe: Mãe entende e depois vai dormir (Juan Alzate, 6 anos);

Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos);

Sexo: É uma pessoa que se beija em cima da outra (Luisa Pates, 8 anos);

Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos);

Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos);

Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos);

Violência: Parte ruim da paz (Sara Martínez, 7 anos).

Fonte: livro Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças, de Javier Naranjo.

Thalita Guimarães

11
out

O Trabalho de um Assessor de Imprensa

Infelizmente, algumas pessoas simplesmente não conseguem entender o propósito ou o trabalho de uma Assessoria de Imprensa. Lendo sobre esta área de trabalho importante da comunicação, percebi que alguns autores defendem que a ascensão das Assessorias de Imprensa está relacionada com o fato de elas influenciarem a agenda dos meios de comunicação e a dependência, pelas redações, das informações fornecidas por essa rede de divulgação jornalística.

O próprio manual de Assessoria de Imprensa adotado pela Federação Nacional de Jornalistas profissionais mostra a importância desta profissão para atingir uma melhor comunicação com o público–alvo. Neste manual os profissionais de AI contribuem para o aperfeiçoamento da comunicação entre instituição e a opinião pública. E, bem resumidamente, é isso mesmo. Fora que atualmente temos que monitorar a imagem do cliente nas mídias sociais, dar um treinamento de como melhorar a comunicação entre empresa e comunidade, além de estar sempre alerta para tudo o que envolve o cliente.

A atividade de Assessoria de Imprensa é vista como a ponte entre as informações corporativas (sejam elas de empresas, entidades ou até mesmo pessoas) e a mídia. Devido uma crescente preocupação em se aproximar do público-alvo, esta atividade vem sido cada vez mais procurada para se atingir este fim. Não é um trabalho fácil como muitos pensam. Longe disso. Mas é maravilhoso ser a ponte de informações.

 Thalita Guimarães

1
out

Comportamento nas redes sociais

As redes sociais invadiram nossos lares e estão cada vez mais presentes no dia a dia de muitos profissionais. O problema é que, às vezes, ferramentas como o Facebook são utilizadas de maneira errada e até mesmo imatura, principalmente para aqueles que estão iniciando no mercado de trabalho. Não precisa ser um especialista em recursos humanos para constatar isso. É comum encontrar um ou outro perfil na rede com comentários indevidos e fotos que poderiam ser evitadas.

Outra questão que também não é mais novidade é que, depois da entrevista, muitas empresas fazem uma pesquisa no perfil do Facebook do candidato à vaga para verificar quais as preferências dele. Pode-se saber de tudo, apenas com uma pequena análise nos grupos que a pessoa participa e no tipo de comentário que ela posta. Por isso, não adianta ser o do contra e dizer que o que está na rede é pessoal, porque há muito tempo deixou de ser.

Os erros mais comuns são aqueles tipos de comentários: “Passei a noite na balada, tomei todas e vou arranjar uma desculpa para não ir trabalhar”, ou aquelas fotos em que a pessoa se expõe demais. Infelizmente, esse tipo de atitude abre precedentes para o julgamento do comportamento que, às vezes, foi por descuido ou desconhecimento. Nesse caso, não existe outro conselho a não ser pensar antes de colocar alguma coisa. Mas aqueles que dizem que não se importam com que os outros acham ou pensam, realmente são muito incoerentes. Pois o Facebook é um canal aberto para que as pessoas vasculhem e procurem informações. Nada impede que aquela empresa que pretende te contratar olhe o perfil. Para isso é necessário ter um pouco de bom senso com aquilo que você coloca na rede.

Luanda Fernandes

27
ago

Mídias online

Neste fim de semana fiz mais um curso para aprender sobre as novidades de comunicar utilizando as plataformas existentes no mundo virtual. As chamadas mídias online são tantas e com tantas especificações que é preciso se atualizar o tempo todo. Bem ao estilo da frase: “o tempo muda o tempo todo, no mundo”.

E, por incrível que pareça, a cada novo curso eu me surpreendo com a quantidade de ferramentas existentes para este público, cada vez mais ávido por notícias de todos os tipos, das mais diversas formas. Aprender o que escrever, para quem e que tipo de linguagem é válida para cada ferramenta é, atualmente, o meu admirável mundo novo.

Hoje, depois de já ter experiência com algumas páginas do face, administrando contas no twitter, buscando formas de alavancar os blogs que escrevo, descobri que eu não sou apenas aquela que administra conteúdo para estas ferramentas. Sou também o público-alvo direto destas mídias. Vai ver que é por isso que gosto tanto de aprender mais sobre o tema.

Thalita Guimarães