Arquivos da categoria: Evento

25
nov

Espírito colaborativo

DSC3527Em 90% dos currículos que vejo por aí consta “facilidade para trabalhar em equipe”. Mas será que os profissionais sabem o que isso significa na prática?

Aqui na Talk nós sabemos! E, nesta semana pudemos exercitar mais intensamente o nosso espírito colaborativo. Responsáveis pela comunicação do ID Fashion 2016, trabalhamos intensamente na cobertura do evento. Cada um tinha uma pauta e fizemos uma divisão de trabalho, que incluiu textos, entrevistas, edição, atendimento à imprensa, gerenciamento das mídias sociais, coordenação de equipe de fotografia, entre outras atividades.

Foi muito trabalho! Mas o melhor de tudo é ver que a tal divisão não é limitadora, pois é nessas horas que precisamos ter um olhar panorâmico das coisas. Perceber o que acontece ao nosso redor e como podemos ajudar e resolver. E assim o resultado é garantido.

Manter o bom humor e a boa vontade é fundamental. Mesmo com muita correria, demos boas risadas e aprendemos uns com os outros. Esse é o verdadeiro espírito colaborativo.

Bjs,
Aline Cambuy

 

7
ago

Olimpíadas de Londres

Como o assunto do momento são as olimpíadas de Londres, nada melhor do que abordar o tema nesta postagem. Tinha um tempo que eu era fã de carteirinha dos jogos olímpicos, acompanhava tudo o que conseguia e sempre estava a par do saldo de medalhas. Bom, hoje já é outra história, mal consigo ver quem está ganhando o quê, quais equipes já foram classificadas ou desclassificadas.

Mas, fazendo uma análise do que está saindo nos jornais, posso dizer que a atuação do Brasil está bem fraca, muitos atletas que eram promessas perderam competições e voltaram para casa sem, ao menos, conseguir disputar o bronze.

Esses dias cheguei em casa a tempo de acompanhar um jogo de vôlei da seleção feminina. As brasileiras estavam bem aquém das seleções passadas. Tudo bem que era contra a Coreia, uma equipe muito boa. Mas, assistindo ao jogo, percebi que faltava um pouco de garra da equipe e qualquer jogadinha da equipe coreana se convertia em ponto. Isso me desmotivou mais ainda e, resumindo, troquei de canal.

Talvez antigamente eu ficasse mais empolgada com esse tipo de evento porque acompanhava com mais frequência, porém, atualmente não consigo sentir aquele espírito de determinação dos atletas. Pode ser que eu esteja sendo injusta com eles, mas o que realmente está marcando as olimpíadas deste ano é o choro incontrolável dos atletas que voltaram mais cedo para casa.

Luanda Fernandes

4
nov

Virada Cultural

A segunda edição da Virada Cultural de Curitiba acontece neste final de semana (05 e 06/11). O evento está com programação em 84 pontos da cidade, o que promete atrair muitos expectadores, assim como na edição passada, que aconteceu em abril deste ano.  As principais atrações acontecem na Praça da Espanha, nas Ruínas do São Francisco e no Paço da Liberdade, com shows gratuitos de Almir Sater, Jair Rodrigues, o Teatro Mágico, Ultraje a Rigor, A Banda Mais Bonita da Cidade, entre outros.

Na Praça da Espanha, além do palco, será montada uma praça de alimentação ao ar livre com música e gastronomia. Serão 28 estabelecimentos reunidos, que ofereceram cardápios variados e com preços bem atrativos.

Além disso, na Virada também terão apresentações teatrais, mostras de cinema e exposições em museus. Para quem vai estar na cidade e não tem nada programado para o final de semana, essa é uma boa oportunidade para conferir o evento que recebeu muitos elogios na edição passada. Então fica a dica. Quem quiser conferir a programação e saber mais sobre o evento, basta acessar o site http://correntecultural.com.br  

Luanda Fernandes

14
out

A união faz a força

Hoje resolvi escrever sobre o meu casamento. Não sei se é porque faltam exatamente 29 dias para a festança ou se porque, esta noite, fiquei pensando que esse evento (um dos mais importantes da minha vida e de meu noivo) não seria possível sem a união de todos.

Digo isso porque todo mundo se uniu para tornar este dia possível. E, cada vez mais, eu percebo que a união faz a força. É permuta sendo feita, chefe que vai pegar o vestido, amiga que vai levar a grinalda, mãe que faz os doces, irmã que chora no skype quando vê a prova do cabelo, sogra que mesmo longe ajuda sempre, amigas que entendem a correria, amigas que não querem saber nenhum detalhe, amigas que querem participar de todos os detalhes, amiga que faz os bonequinhos do bolo, amiga designer, prima fotógrafa, prima cerimonial, primo DJ, primo maquiador, madrinhas e padrinhos empenhados, família que ajuda, amigos que ajudam, todo mundo com um único objetivo: tornar o casamento de Thalita e Luiz Fernando uma ótima celebração para todos.

Por isso, agradeço todo mundo pelo empenho. Nada disso seria possível sem a ajuda de todos. E isso me deixa muito feliz. Como é bom poder saber que podemos contar com este mundaréu de gente que se empenha ao máximo e faz parte do nosso dia-a-dia. Como é bom saber que não estamos sozinhos. Como é bom saber que poderemos sempre contar com vocês.

Para todos, muito obrigada de coração. Até o dia 14 de novembro!

Thalita Guimarães

 

23
set

Rock in Rio 2011

Hoje começa o maior festival de música do Brasil, o Rock in Rio. Com 26 anos de história, o evento é um sucesso no Brasil e no mundo e traz grandes personalidades musicais do mundo inteiro para o Brasil.

Na cidade do Rock, em Jacarepaguá no Rio de Janeiro, está tudo preparado para receber os espectadores para a primeira noite de shows, que vai começar com Paralamas do Sucesso e Titãs, Milton Nascimento e Maria Gadu, Claudia Leitte, Katy Perry, Elton John e Rihanna. Tudo bem, é um festival de música com pop e rock nacionais e internacionais, mas Claudia Leitte com Elton John?

O segundo e o terceiro dia de shows têm mais a cara do nome do evento, com Snow Patrol, Red Hot Chilli Peppers, Stone Sour, Metallica, Slipknot e Motörhead. Mas mesmo com estas atrações, estão na lista, nos outros dias do festival, nomes como Ivete Sangalo, NX Zero e Marcelo D2. Não que as pessoas não gostem destes artistas, mas podem me chamar de antiquada ou quadrada, o evento se chama “Rock in Rio”, então, viva o rock! Outro detalhe é que os espectadores não são, nem de longe, os mesmos públicos que gostam de Metallica e Ivete Sangalo, ao mesmo tempo.

Ivete Sangalo e Cláudia Leitte que me perdoem, mas para cantarem em um evento desses ele teria que ter outro nome, como carnaval ou “Axé in Rio” e com certeza, um outro público.

Fabíola Cottet

30
ago

Mulheres X Mercado Esportivo

Tamanha foi a minha surpresa quando quis comprar uma camiseta feminina do UFC e não achei para vender aqui no Brasil, nem no site oficial da competição. Meu espanto foi maior, ainda mais após o evento esportivo ter acontecido em terras tropicais.

Mas a falta de modelos femininos não atinge somente o mercado esportivo relacionado a lutas, que é tradicionalmente um universo masculino. Há tempo as mulheres vêm se interessando mais por futebol, política e esportes no geral. Estamos no século XXI, a imagem de que a mulher se interessa só por assuntos relacionados à casa e aos filhos já caiu por terra há muito tempo, creio eu.

Além de lutas, eu gosto bastante de futebol e tenho 4 camisas de times em casa, o que é um número considerável pra uma mulher. A única modelo feminina, de fato, que tenho é a da Seleção Brasileira, que foi comprada em época de Copa do Mundo. As outras, do Internacional de Porto Alegre, do Corinthians e do Milan, são infantis.

O mercado esportivo não está acompanhando o crescimento e o interesse do público feminino, e está perdendo feio com isso. E a reclamação não é só minha. Tenho amigas que reclamam da mesma coisa. É bem estranho ir a uma loja de esportes e comprar camiseta infantil, pois não tem feminina.

Fica a dica para o mercado esportivo, que movimenta uma grande quantia e atrai mais consumidoras todos os dias, produzam alguns modelos femininos. Hoje, temos mulheres em todos os esportes, como praticantes ou torcedoras, e é seguro afirmar que elas compram os produtos.

Fabíola Cottet

2
ago

E a Copa do Mundo?

É o assunto do momento. Por onde você anda no Brasil, nos quatro cantos, do Oiapoque ao Chuí, fala-se da Copa do Mundo de 2014. Até aí tudo bem, supernormal. Não podemos deixar passar o grande evento que é o mundial, além do mais quando ele terá sede no nosso país. Mas e agora?

A presidenta Dilma Roussef disse recentemente em uma entrevista que o Brasil trabalha para fazer a melhor Copa do Mundo de todos os tempos. Pois é, eu realmente gostaria de saber onde e como isso está acontecendo. Vamos começar pelos aeroportos. Viajo muito a trabalho e sofro com atrasos e cancelamentos frequentes, dado mais que visível do esgotamento dos mesmos. Não há voos suficientes nem para suprir a necessidade do país, quem dirá em um evento como a Copa.

Outro ponto básico são os hotéis. Mesmo as grandes metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília sofrem demais com a falta de acomodações diárias. Durante o ano, tirando o período de férias, já é bem difícil conseguir um hotel para duas diárias quando surge uma viagem urgente nos arredores de Congonhas, por exemplo.

Estes são só dois dos problemas. Mas um evento como esse envolve muito mais. Vai desde restaurantes, hotéis, aeroportos e toda a parte de infraestrutura até legislação e segurança. Precisamos estar preparados para tudo, tanto para receber os turistas como para um possível ataque terrorista.

O Brasil tem muito que se preparar para a Copa do Mundo de 2014. Além disso, tem outra preocupação: o que faremos com toda a infraestrutura que deverá ser criada após o evento? Se soubermos aproveitar, teremos uma melhora grande em vários aspectos.

Só vou torcer bastante para que dê tudo certo, para que as obras não sejam superfaturadas e para que todas as construções não virem os conhecidos elefantes brancos depois.

Fabíola Cottet

31
mai

O Oscar do cinema brasileiro

 

Hoje à noite acontece a 10ª Edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, que é basicamente um Oscar nacional, com as categorias bem parecidas, inclusive. A premiação acontece no Rio de Janeiro e será transmitida em vários sites a partir das 20 horas.

Entre os filmes, dois ganham destaques pela bilheteria e pela quantidade de indicações: Tropa de Elite e Chico Xavier. Como fã de cinema que sou, não posso deixar de comentar a qualidade e a quantidade dos filmes brasileiros nos últimos anos.  Poderia citar vários, mas menciono, em uma sequência cronológica, três que superaram as minhas expectativas: Central do Brasil, Cidade de Deus e Tropa de Elite.

Confira abaixo a lista dos indicados deste ano ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.

Melhor longa-metragem:

– “5x Favela – Agora por nós mesmos”
– “Chico Xavier”
– “As melhores coisas do mundo”
– “Olhos azuis”
– “Tropa de elite 2”
– “Viajo porque preciso, volto porque te amo”

Melhor documentário:

– “Dzi Croquettes”
– “O homem que engarrafava nuvens”
– “José e Pilar”
– “Noite em 67”
– “Rita Cadillac – A lady do povo”

Melhor direção:

– Daniel Filho – “Chico Xavier”
– José Joffily – “Olhos azuis”
– José Padilha – “Tropa de elite 2”
– Karin Ainouz e Marcelo Gomes – “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
– Laís Bodanzky – “As melhores coisas do mundo”

Melhor atriz:

– Alice Braga – “Cabeça a prêmio”
– Christiane Torloni – “Chico Xavier”
– Ingrid Guimarães – “De pernas pro ar”
– Glória Pires – “Lula, o filho do Brasil”
– Marieta Severo – “Quincas Berro d’Água”

Melhor ator:

– Ângelo Antonio – “Chico Xavier”
– Chico Diaz – “O sol do meio-dia”
– Marco Nanini – “O bem amado”
–  Nelson Xavier – “Chico Xavier”
– Paulo José – “Quincas Berro D’Água”
– Wagner Moura – “Tropa de elite 2”

Melhor atriz coadjuvante:

– Cássia Kiss – “Chico Xavier”
– Denise Fraga – “As melhores coisas do mundo”
– Elke Maravilha – “A suprema felicidade”
– Leandra Leal – “Insolação”
– Roberta Rodrigues – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Tainá Muller – “Tropa de elite 2”

Melhor ator coadjuvante:

– André Mattos – “Tropa de elite 2”
– André Ramiro – “Tropa de elite 2”
– Caio Blat – “As melhores coisas do mundo”
– Cassio Gabus Mendes – “Chico Xavier”
– Hugo Carvana – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Irandhir Santos – “Tropa de elite 2”

Melhor roteiro original:

– Braulio Mantovani e José Padilha – “Tropa de elite 2”
– Bruno Mazzeo, João Avelino e Rosana Ferrão – “Muita calma nessa hora”
– José Antonio da Silva e outros – “5x favela – Agora por nós mesmos”
– Karim Ainouz e Marcelo Gomes – “Viajo porque preciso, volto porque te amo”
– Luiz Bolognesi – “As melhores coisas do mundo”
– Marcelo Saback e Paulo Cursino – “De pernas pro ar”
– Melanie Dimantas e Paulo Halm – “Olhos azuis”
 
Melhor roteiro adaptado:

– Adriana Falcão, Bernardo Guilherme e outros – “Eu e meu guarda-chuva”
– Claudio Paiva e Guel Arraes – “O bem amado”
– Esmir Filho e Ismael Caneppelle – “Os famosos e os duendes da morte”
– Marcos Bernstein – “Chico Xavier”
– Sérgio Machado – “Quincas Berro D’água”
 
Melhor curta-metragem de ficção:

– “Alguém tem que honrar esta derrota”
– “Avós”
– “Eu não quero voltar sozinho”
– “Ensaio de cinema”
– “Recife frio”

Melhor curta-metragem documentário:

– “Ave Maria ou mãe dos sertanejos”
– “Dois mundos”
– “Faço de mim o que quero”
– “Geral”
– “Urbe”

Melhor curta-metragem de animação:

– “Anjos do meio da praça”
– “Bonequinha do papai”
– “Eu queria ser um monstro”
– Menina da chuva”
– “Tempestade”

Melhor longa-metragem estrangeiro:

– “A fita branca” (Alemanha), de Michael Haneke
– “A origem” (EUA), de Christopher Nolan
– “O pequeno Nicolau” (França), de Laurent Tirard
– “A rede social” (EUA), de David Fincher
– “O segredo dos teus olhos” (Argentina / Espanha), de Juan José Campanella.

Fabíola Cottet

20
abr

Notícias de Nova Iorque – Parte 4

Era uma sala pequena e Jan Paul Paladino, o co-piloto do Legacy que colidiu com o Boeing da Gol, estava depondo havia quase duas horas. Ao lado dele, o advogado brasileiro e o advogado norte-americano. Em frente, os dois jornalistas norte-americanos. A repórter da Globonews guardou para mim uma cadeira que dava de frente para Paladino. Passei o interrogatório todo o encarando. Afinal, eu estava ali representando os familiares e amigos das vítimas.

Paladino é o homem mais frio que já vi. Nos intervalos da audiência, ele me encarava de volta. Não pareceu sofrer em nenhum momento do depoimento. Tinha tudo decorado. Todas as mentiras, todas as desculpas. E em nenhum momento demonstrou culpa pelo acidente que ajudou a causar. Um monstro. Assustador.

Na saída do interrogatório, confrontamos pacificamente Paladino com faixas que diziam “Por que você está feliz?”, com uma foto dele e de Lepore sorrindo. Ele nem assim esboçou uma reação.

Confesso que me senti muito mal com a presença de Paladino. Tive vontade de chorar, não consegui comer naquele dia e nem dormir. Mas o que me impressionou muito foi a solidariedade da imprensa brasileira. Torciam silenciosos por um tropeço no discurso decorado de Paladino, não reclamavam das horas a fio sem comer, os que estavam lá fora esperando por uma imagem do piloto aguentaram firmes o frio abaixo de zero. Era como se houvesse uma corrente de apoio de todos os brasileiros presentes, um sentimento até citado no dia seguinte na matéria do The New York Times, quando o jornalista relata que parecia que o Brasil estava mobilizado por esta causa. Ali em Long Island, em frente à Corte Federal, estava mesmo.

Karin Villatore

18
abr

Notícias de Nova Iorque – Parte 3

O interrogatório aconteceu na Corte Federal de Long Island, que ficava a 45 minutos de carro do hotel. Chegamos, eu e o publicitário responsável pela vigília em frente à corte, às 9h30 da manhã. A audiência começaria às 11h, no horário local. Entrei do tribunal para ver em que sala o interrogatório iria acontecer. Inspeção digna do aeroporto, com direito a detector de metal, proibição de entrada de qualquer aparelho eletrônico (inclusive celular) e um ritual de tira-e-põe-casaco-e-bolsa que chegou a ser cômico depois da minha trigésima saída da corte naqueles dois dias de interrogatório.

De novo, um dos seguranças da entrada era parente de brasileiro. Desta vez, um senhor de uns 70 anos filho da Dona Maria das Graças, que aprendeu com a mãe a falar “cerveja” e “até logo”.
Na sala de entrada da audiência, um local chamado Escritório dos Advogados dos Estados Unidos, fui barrada. O recepcionista, que atendia detrás de um vidro à prova de balas e com péssima acústica devido à grossura do vidro, disse que eu só poderia entrar se fosse convidada pelo juiz ou pelo advogado dos réus. Desci e fui falar com os jornalistas brasileiros que começavam a chegar para fazer a cobertura da audiência. Subimos todos juntos e fomos novamente barrados. Lá descobrimos que dois jornalistas norte-americanos estavam acompanhando a audiência. A desculpa que nos deram era que não havia cadeira suficiente para nós.

Apelei: “Se vocês não nos deixarem entrar, a imprensa brasileira vai dizer que vocês só permitiram a entrada de jornalistas dos Estados Unidos e que proibiram a cobertura da imprensa brasileira. E o nome de vocês será citado nas matérias que serão publicadas no Brasil.” Meia hora depois, nossa entrada foi liberada.

Karin Villatore