Arquivos da categoria: Comunicação

7
abr

Dia 7 de abril, Dia do Jornalista

Dia-do-JornalistaCresci sonhando em ser jornalista. Claro que, como toda criança, em algum momento pensei em ser aeromoça ou até paquita, mas a vontade de ser jornalista foi a que perdurou na adolescência. Hoje sou uma profissional realizada. Tenho certeza de que fiz a escolha certa e sou feliz com o meu trabalho todos os dias.

O jornalismo me proporciona muitas realizações e aprendizados. Circulo por setores bastante distintos e aprendo mais um pouquinho com cada um deles. Um dia meu irmão caçula me perguntou: “Você entende mesmo sobre tudo que escreve?”. Ele me contou que colocou meu nome no Google e encontrou matérias sobre gastronomia, saúde, transporte, gestão de pessoas, arte, moda, cultura, etc. Dei muita risada com a dúvida dele, mas em seguida expliquei que não sei um pouco sobre tudo, mas que o desafio está em buscar respostas e informações para tentar entender e depois escrever em uma linguagem em que o leitor entenda também. E isso é muito instigante.

Outra alegria como comunicadora é o relacionamento com as pessoas. Sou apaixonada por isso. Adoro conhecer gente e ouvir boas histórias. Aliás, são as boas histórias que costumam render as melhores matérias.

Neste dia 7 de abril, parabenizo a todos os colegas jornalistas.

Beijos,

Aline Cambuy

25
nov

Espírito colaborativo

DSC3527Em 90% dos currículos que vejo por aí consta “facilidade para trabalhar em equipe”. Mas será que os profissionais sabem o que isso significa na prática?

Aqui na Talk nós sabemos! E, nesta semana pudemos exercitar mais intensamente o nosso espírito colaborativo. Responsáveis pela comunicação do ID Fashion 2016, trabalhamos intensamente na cobertura do evento. Cada um tinha uma pauta e fizemos uma divisão de trabalho, que incluiu textos, entrevistas, edição, atendimento à imprensa, gerenciamento das mídias sociais, coordenação de equipe de fotografia, entre outras atividades.

Foi muito trabalho! Mas o melhor de tudo é ver que a tal divisão não é limitadora, pois é nessas horas que precisamos ter um olhar panorâmico das coisas. Perceber o que acontece ao nosso redor e como podemos ajudar e resolver. E assim o resultado é garantido.

Manter o bom humor e a boa vontade é fundamental. Mesmo com muita correria, demos boas risadas e aprendemos uns com os outros. Esse é o verdadeiro espírito colaborativo.

Bjs,
Aline Cambuy

 

24
mar

Moda e blogs

iris3Eu sempre gostei muito de moda, principalmente de ler sobre, pois o consumo mesmo nunca esteve ao meu alcance.

Nos anos 80, quando não havia internet, minha família assinava e comprava muitas revistas, entre elas as clássicas Moda& Moldes e Manequim, que eu devorava página por página. Acho que foi aí que surgiu a minha adoração.

Mais velha, já com a internet, descobri os blogs de moda. No início eu era compulsiva, acessava milhares ao dia, adorava ver o que as meninas usavam e recomendavam, até gostava de ver os “looks do dia”. Mas sempre tive uma postura crítica, pois moda não é só ir ao shopping comprar, moda é comportamento, é informação, é história.

Nessa época, lá em 2009, as blogueiras viraram estrelas. Eram convidadas para a primeira fila de desfiles em Paris, participavam de coleções, tornaram-se digital influencers.

E nisso começaram as críticas, já que carregar marcas famosas e desfilar as últimas tendências não é, nem nunca foi, sinônimo de bom gosto ou de bom senso para a moda. Uma das críticas mais frequentes também refletia sobre os jornalistas e os blogueiros, que não são a mesma coisa.

Com o tempo fui perdendo o interesse, pois a falta de conteúdo me incomodava muito, além do estímulo desenfreado ao consumo e a falta de realidade. No meu mundo, e no da maioria das pessoas, não está na lista de desejos uma bolsa Chanel ou um sapato Louboutin, que segundo a maioria das blogueiras, são itens “imprescindíveis”.

Mas depois de tanta rejeição aos blogs vejo um movimento interessante que valoriza o reaproveitamento, os “armários cápsulas” (que estimula ter poucas e boas peças) e, principalmente, de consumo consciente.  Afinal, moda é muito mais do que uma roupa bonita.

Se você gosta ou quer saber mais, fiz uma lista de documentários bem legais sobre moda:

  • Advenced Style: mostra que moda não tem idade e é comportamento também.
  • Íris: sobre a linda Iris Apfel, um ícone da moda aos 94 anos.
  • The True Cost: o documentário mostra o impacto da moda em todo o planeta, seja financeiro, ambiental ou comportamental.

Todos estão na Netflix.

Um beijo,
Maria Emilia

3
mar

Corrente do Bem Talk

Escola-Joao-Paulo-II-19O Professor Belmiro (Valverde Jobim Castor) costumava usar um pensamento do filósofo norte-americano John Rawls para dar base ao conceito do Centro de Educação João Paulo II (CEJPII): “A sociedade justa não é aquela que garante a todos os seus filhos a plena realização de seus objetivos, pois isso é impossível. Mas é aquela que garante a todos os seus filhos possibilidades semelhantes de alcançar essa realização”.

O Professor e um grupo de pessoas muito legais conseguiram criar em 2010 uma escola que vem oferecendo ensino em período integral, de qualidade e gratuito para crianças e jo¬vens carentes de Piraquara.

A morte do Professor foi um baque para o Centro, que hoje é dirigido bravamente pela Dona (Thereza) Elizabeth (Bettega Castor), viúva de Belmiro. Nesta comemoração dos nove anos da agência decidimos voltar nossa ação para uma campanha que chamamos de Corrente do Bem Talk, de doações de materiais escolares e esportivos para o CEJPII. E o chamado foi ouvido.

Foram inúmeras as entregas recebidas aqui, de parceiros, clientes, amigos, anônimos e público interno. Um movimento inspirador e que nos deu um gás de motivação durante todo o período. Não temos palavras para agradecer a todos os que se mobilizaram.

Vamos combinar com a Dona Elizabeth a entrega das doações agora para o início de abril. Será uma emoção rever o Centro sem o Professor. Mas, acima de tudo, é sempre uma emoção assistir no colégio à transformação dos estudantes.

Para quem quiser conhecer o Centro ou fazer doações, vale muito a pena. O site é www.joaopaulosegundo.org.br e telefones (41) 3079-7810 e (41) 3018-9625.

Beijos e obrigada a todos,

Karin Villatore

29
mai

Feminismo. E o que a comunicação tem com isso?

Comunicadora e feminista, me atrevo a escrever em poucas linhas uma reflexão inicial sobre as duas áreas.
São muitas as afirmativas machistas, misóginas, sexistas, racistas, lesbofóbicas, transfóbicas, gordofóbicas, e outras, que são veiculadas nos produtos midiáticos, tanto de entretenimento quanto de informação (jornalismo). Por sofrerem com a violência simbólica nesses meios, muitas mulheres passaram a discutir e a interseccionar as teorias feministas com as práticas comunicativas e midiáticas. Os primeiros estudos de feminismo e comunicação datam a década de 1970, e uma das linhas de investigação é da representação da mulher em cinema, revistas e televisão. feminista

O problema central dessas representações é o de serem naturalizadas, ou seja, passarem para as práticas sociais cotidianas sem que sejam problematizadas e desconstruídas.

Cabe ao comunicador e à comunicadora o papel de atuar com o viés da transformação política. Devemos entender que nossa situação é privilegiada, pois temos condições de produzir e receber informação, e refletir sobre ela; assim, é nossa responsabilidade lutar para que os direitos humanos, e o direito à comunicação, envolvam todas as mulheres (ou melhor, todas as minorias).

Uma dica bacana
A parceria entre a FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas e a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres – deu origem a um “Guia para jornalistas sobre gênero, raça e etnia”. O propósito é auxiliar os comunicadores e comunicadoras na tarefa de cobrir os temas com recorte de gênero, raça e etnia no dia a dia da imprensa, com pautas livres de preconceitos e estereótipos.
É uma iniciativa de transformação e de construção de uma mídia mais democrática, plural, diversificada e igualitária, que começa a partir de nós, profissionais da comunicação.

Link para o Guia: http://goo.gl/kRQ6Eh

Marcielly Moresco

30
abr

Em que ano estamos?

Nos últimos dias fomos surpreendidos com acontecimentos que nos causam estranheza, indignação, revolta, dúvidas, vergonha, enfim, uma série de sentimentos. O Paraná tem ganhado destaque na mídia nacional e internacional com notícias que mostram abuso de poder, descaso e perseguição. Mais uma vez nossos governantes menosprezam a classe dos professores que reivindica melhores condições de trabalho e, em troca, é recebida com violência. liberdade

Educadores que manifestaram em frente à Assembleia Legislativa foram enxotados com balas de borracha e bombas de efeito moral. O Paraná protagonizou um verdadeiro cenário de guerra contra uma classe que precisa ser valorizada. Estamos falando de educação! Uma bandeira levantada pelos políticos durante a campanha eleitoral e agora praticamente ignorada. É de educação que precisamos para garantir um Estado melhor para nossos filhos. Lamentável…

Durante as manifestações um cinegrafista da TV Bandeirantes foi mordido por um cão da polícia. Esses animais não são devidamente treinados para atacar ou não sob o comando do seu “parceiro de trabalho”, no caso o próprio policial? Quando digo animais, estou falando dos cães, viu? Embora nossos policiais e governantes tenham demonstrado atitudes irracionais também.

Mais uma vez um colega da imprensa foi vítima de agressão enquanto fazia o seu trabalho de registrar os fatos. E, por falar em imprensa, outro absurdo é a perseguição aos jornalistas da Gazeta do Povo e da RPC TV. Teve profissional que recebeu até ameaça de morte por investigar denúncias de pedofilia e corrupção na Receita Estadual do Paraná.

Afinal, em que ano estamos? A liberdade de imprensa não existe mais? Onde foi parar o respeito aos professores e a todos os cidadãos paranaenses que são vítimas de abusos da polícia e do governo? Ao acompanhar os noticiários parece que, realmente, voltamos ao século passado. Esse tipo de atitude é inaceitável para uma sociedade que busca fortalecer sua democracia e liberdade de expressão.

Aline Cambuy

16
abr

VENDE-SE PEIXE FRESCO TODO DIA

Dia 15 de abril é comemorado o Dia Mundial do Desenhista. Aproveito o gancho e lembro do desenhista americano Simms Taback, que nasceu em Nova Iorque, em 1936, e faleceu no dia 25 de dezembro de 2011. Trabalhou como ilustrador, escritor, diretor de arte, designer gráfico e lecionou na Escola de Artes Visuais da Universidade Syracause. Taback ficou conhecido por ter feito o design da primeira embalagem do Mc Lanche Feliz, em 1977. Entretanto, o grande kibitzerlegado do artista são os mais de 40 livros infantis publicados durante a carreira, a maioria hilariamente ilustrados e, infelizmente, nenhum deles traduzidos para o português.

Tempos atrás, caiu nas minhas mãos um livro de Simms intitulado “Kibitzers and Fools: Tales My Zayda Told Me”. O livro é uma reunião de 30 causos da cultura judaica que foram contados pelo avô de Simms, um judeu polonês que ainda jovem desembarcou nos Estados Unidos. A ideia do livro era também traduzir algumas expressões ídiche, a língua adotada por judeus do mundo inteiro, principalmente os da Europa Central e Oriental. Algumas palavras são de difícil tradução, outras nem tanto. O “Zayda” do título, por exemplo, é como se chamam informalmente os avôs em ídiche. E os kibitzers, quem seriam? Para entendermos esta palavra, vamos recontar resumidamente o primeiro conto deste belo livro. Simms está jogando uma partida de damas com seu zayda, mas, quando o avô vai mexer uma peça, o neto o interrompe e diz: “por que você não mexe na peça preta?”. O avô, irritado, responde: “você não passa de um de kibitzer!”. Afinal, o que é um kibitzer? Vamos à história.

Benjamin Rabinowits era peixeiro ambulante e decidiu ampliar seu negócio. Vendeu sua bicicleta adaptada com uma caixa de isopor para armazenar os peixes, comprou um freezer e alugou um ponto fixo. Para chamar a atenção dos clientes, começou a preparar uma placa, na qual escreveu o seguinte: VENDE-SE PEIXE FRESCO TODO DIA

Pegou uma escada e foi colocá-la na fachada. Quando estava ajeitando o letreiro, apareceu o primeiro kibitzer. “Olá, senhor Benja. Vejo que finalmente está começando seu negócio. Gostaria de lhe ajudar com uma sugestão. Você não precisa escrever na placa TODO DIA, afinal, se você estará aberto diariamente, será redundante dizer isso”. Realmente, pensou o peixeiro. Retirou então as duas palavras, ficando: VENDE-SE PEIXE FRESCO

Terminada a alteração, era hora de instalar a nova placa. Estava quase pregando o primeiro prego, porém, chegou o segundo kibitzer. “Grande, Benja. Fico contente em ver o amigo prosperando. Mas, em virtude da nossa amizade, gostaria de sugerir a retirada da palavra FRESCO da sua placa, afinal, os clientes podem desconfiar, por que você precisaria dizer algo do tipo se todo peixe que vende já é FRESCO. O sr. Rabinovitch acata. Ficou então
VENDE-SE PEIXE

O comerciante está quase finalizando a colocação da nova placa, aparece o terceiro kibitzer. “Benja, parabéns pelo seu negócio. Vou te dar um conselho para você começar bem. Penso que não é necessária a palavra VENDE-SE em sua placa, afinal, você já tem um estabelecimento, é óbvio que você vende alguma coisa, não é?” Impossível não concordar, correto? É feita mais uma alteração e a placa fica assim: PEIXE

Já é quase final de tarde e o Benjamin estava louco para instalar de uma vez a placa de seu negócio. Eis que surge o quarto kibitzer. “Excelente iniciativa, Benja. Mas, olha só, dá para sentir de longe o cheiro de peixe, é óbvio que aqui é uma peixaria, acho desnecessário…Não precisou nem concluir, o peixeiro jogou finalmente a placa inteira fora.

Contudo, a saga da placa não acaba ainda. Algumas semanas depois aparece o quinto kibitzer. Benjamin Rabinowitz está sentado na frente da peixaria, pois quase não tinha clientes.

“Olá, Benja, como estão os negócios?”

“Mar de remanso, devagar e parado, penso que pessoas não estão mais comendo peixe.”

“Ora, por que então você não faz uma placa?”

O kibitzer é esta figura universal, presente em várias culturas, chamado por aqui de intrometido, inconveniente, pescoço, peru, metido, entrão, folgado, pensa sempre que sabe mais que você. Um kibitzer dá opiniões não muito boas e que você nem sequer pediu. Ou seja, ele está sempre metendo o nariz onde não é chamado. Se encontrar um deles pela rua já pode acabar com seu dia, imagine só encontrar vários em sequência?

***
Vale a pena dar uma passadinha no site Simms Taback e conhecer este grande artista ainda inédito no Brasil!

José Daniel

 

19
mar

Não quero água, quero filtro

Eu sei que a crise é hídrica, mas no meu caso tá faltando filtro mesmo. Este aparelhinho essencial utilizado por pessoas espertas que pensam antes de falar, definitivamente não faz parte do meu sistema. Eu vim com defeito de fábrica!

Já caí em várias enrascadas por conta disso. O famoso ato falho, mais conhecido como “mico”, já virou até rotina. Não pense que não sou polida. Falta de filtro não é falta de educação. É apenas uma dificuldade ou afobação em deixar escapar pela boca frases que ainda nem foram formuladas por completo na cabeça.

Quem não me conhece, se assusta. Minha culpa! Escapuliu e foi sem querer querendo. Admito! emilia

O pior é quando as palavras vomitadas envolvem sentimentos. Aí o jeito é dar a cara a tapa e relaxar. Por isso, quem não tem filtro também não tem chorumelas. Joguinhos mela cueca do tipo: “não vou falar com fulano até ele vir falar comigo”, não cabem na vida dos “desfiltrados”. Com a gente é na base do “sentiu – falou”.

E pra não dizer que não falei das flores, até que ser desfiltrada tem seu lado bom. Nasci sem filtro, mas não sem coragem. Principalmente coragem pra falar o que quer e ouvir o que não quer. Tudo isso compensa a liberdade de falar o que se pensa.

Monica Melo

 

6
ago

O empresário proativo

Muito se tem falado da necessidade de as empresas e os executivos serem proativos na comunicação. O objetivo é a melhoria do relacionamento entre mídia e empresa, além da proteção dos interesses dessa última.

A hora certa para iniciar um relacionamento com os jornalistas é quando não há problemas. O empresário deve procurar conhecer os jornalistas que cobrem sua área de responsabilidade, descobrir como pode ajudá-los com matérias e conquistar o respeito deles. Ao longo desse processo, será possível ir selecionando quem merece seu respeito.

Para ter opiniões publicadas, é preciso falar. Os repórteres precisam conseguir reportagens. Antecipar-se oferecendo uma entrevista é uma maneira de evitar que o jornalista procure outras fontes ou algum funcionário demitido, por exemplo.

Em situações críticas, parta do princípio de que a mídia deve ser sempre atendida. Por isso é importante já ter um bom grau de confiança com os jornalistas para que o empresário, ou seu assessor de imprensa, possa recebê-lo. Nem sempre, porém, é possível evitar que a má notícia seja publicada. Quando for esse o caso, é importante que o empresário selecione o repórter de sua confiança e divulgue a notícia.

O relacionamento com a imprensa condiz muito com a disponibilidade do porta-voz, além da fundamentação e profundidade das informações concedidas. Mas algumas regras gerais não podem ser esquecidas:
 não deixar o jornalista sem resposta, nem que ela seja “não possuo esta informação agora, mas posso tentar buscá-la”. Caso esta promessa seja feita, cumpra-a;
 tratar o jornalista como um cliente especial. Isso implica em atendê-lo prontamente quando uma solicitação é feita e respeitá-lo;
 lembrar que entrevistas por telefone são habituais, já que as redações estão cada dia mais enxutas e os jornalistas, com cada vez mais matérias para elaborar. Um envio posterior de e-mail com o resumo dos temas abordados durante a entrevista pode garantir que os dados concedidos sejam publicados corretamente;
 não entrar em conflito com o jornalista. O ponto de vista do porta-voz deve ser explicado e defendido, mas sem criar uma má impressão no entrevistador.

Beijos,

Karin Villatore