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A obesidade infantil e o papel dos pais

obesidade

Dia desses, ao ficar por umas três horas na sala de espera de um pronto atendimento infantil, me surpreendeu a grande quantidade de crianças obesas que ali estavam. Fiquei me perguntando se as famílias não percebem o problema ou se negligenciam mesmo. Um bebê de um ano gordinho é a coisa mais fofa do mundo, vamos combinar né? Mas sabemos que essa fofura toda pode se tornar bastante danosa à saúde ao longo do tempo.

Fico arrepiada quando vejo uma mãe colocar refrigerante na mamadeira do filho, ou então quando ela lhe dá “apenas” um golinho em uma festa porque a criança pediu. É claro que eles conhecerão todas as guloseimas em algum momento da vida, mas acredito que quanto mais pudermos retardar esse contato melhor.

Gostei bastante de uma campanha publicitária contra a obesidade infantil que vi nos mobiliários urbanos de Curitiba recentemente. A campanha foi feita com foto de crianças acima do peso que pediam aos pais que impusessem limites a elas. Que dissessem não, mesmo que os filhos insistissem ou chorassem.

Acho que esse é o caminho: limites. Às vezes deixarmos de dizer não para evitar constrangimentos ou chateações. Mas precisamos ter a consciência de nossos filhos precisam deles e de que esse é o nosso papel. Orientar, corrigir, amar e, acima de tudo, impor limites!

Um beijo!

Aline Cambuy

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