16
ago

Matéria no Fantástico

Neste domingo, ao assistir ao Fantástico, deparei com uma questão. A reportagem sobre pirataria mostrava, além dos produtos piratas trazidos pelo Paraguai, a prática de algumas empresas que importam produtos de forma ilegal. Estas empresas apontadas pela matéria classificavam produtos, como um videogame, por exemplo, como outros itens existentes na tabela da Receita Federal para pagar menos impostos. Desta forma, o produto consegue ser vendido mais barato no Brasil.

Não sou a favor de nenhuma prática ilegal, mas tenho certeza de que esta ação não aconteceria se diminuíssem os impostos sobre os produtos. Fico revoltada quando viajo e vejo a diferença de preço, principalmente de produtos eletrônicos encontrados lá fora em comparação com o Brasil. Para um produto entrar aqui é preciso pagar imposto de importação – II, sobre produto industrializado – IPI, PIS, COFINS e ICMS (este sendo estadual). Desta forma, claro que o preço fica muito mais alto e a vantagem de trazer de fora é surpreendente.

Acredito até que ninguém iria se importar de pagar o preço cobrado aqui desde que conseguíssemos visualizar as benfeitorias realizadas pelos nossos representantes. Mas a verdade é que vemos pouco sendo realizado e muito sendo cobrado. Antes de criticar quem tenta trazer algo de fora sem pagar todas as taxas exigidas é preciso avaliar o motivo pelo qual isto vem ocorrendo.

Thalita Guimarães

CompartilheTweet about this on Twitter0Share on Facebook0

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *