27
jun

Eu amo a Copa do Mundo

Não há como não falar de Copa nessa época, ainda mais com esta edição que está acontecendo na nossa casa. Sim, nós temos inúmeros problemas e muitas obras deixaram de ser feitas. O maior legado que a Copa poderia deixar, que seria uma reformulação de toda a infraestrutura, principalmente das cidades sede, não aconteceu. Mas o evento está a todo vapor e com jogos emocionantes, de tirarem o fôlego. Viradas, goleadas, times que seriam teoricamente fracos surpreendendo campeões mundiais, sendo que alguns destes já até embarcaram de volta pra casa, deixando a competição mais cedo, como são os casos de Espanha, Inglaterra e Itália. Esta é a copa das surpresas.

O que não é surpresa é a nossa receptividade e simpatia com os estrangeiros que vieram pra cá. O Brasil já tem fama de bom anfitrião pela descontração e energia intrínseca na cultura do brasileiro. Eu presenciei cenas de brasileiros se apresentando e conversando com os gringos, falando sobre o país. Sobre as coisas boas no caso. Eu mesmo fiz esse papel com dois alemães que encontrei na Vila Madalena, bairro da zona oeste de São Paulo, famoso por ter diversos bares e por ser muito movimentado, principalmente nos fins de semana. Agora, no período da Copa, todos os dias lá parece Carnaval, as ruas lotam de gente de todas as nacionalidades.

Aliás, esse clima de Copa é uma das coisas que mais me fascinam. De quatro em quatro anos tenho esse sentimento, de festa, alegria. O mundo para ver o esporte mais popular e, particularmente, o que eu mais amo. Podem até dizer que é hipocrisia e que o brasileiro só é patriota em tempos de Copa. Mas não há nada mais gostoso do que sair na rua em dia de jogo na nossa seleção e ver a maior parte dos carros com bandeiras, os prédios decorados de verde e amarelo, e mais da metade das pessoas nas ruas vestindo a amarelinha. Algumas pessoas podem lutar contra a alegria e satisfação desse clima mas, pelo menos por este mês de Copa, eu vou me deixar levar por essa energia que me faz tão bem. Confesso, eu amo a Copa do Mundo.

Gustavo Scaldaferri

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