Arquivo mensais:outubro 2019

30
out

4 lugares inusitados para conhecer em Curitiba

 

Jardim Botânico, Parque Barigui, Museu Oscar Niemeyer… estes são alguns dos cartões-postais de Curitiba mais visitados pelos turistas e amados pelos curitibanos. Mas a capital paranaense abriga experiências fantásticas que são pouco conhecidas até entre os moradores da cidade.

Na lista abaixo abaixo, selecionei locais fora do circuito turístico tradicional de Curitiba que valem a visita. Inspire-se para fazer um programa fora do óbvio, seja você morador ou visitante:

Bosque Capão da Imbuia

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Como o Bosque Capão da Imbuia é pequeno e fora da área central da cidade, acaba não recebendo tantas visitas em relação aos parques famosos da cidade. Mas vale a pena conhecer o espaço, que é extremamente bonito – e muito especial para mim. Morei a maior parte da minha vida no Capão da Imbuia, e as visitas ao bosque eram rotina desde que eu era criança.

Ao contrário dos parques mais populares da cidade, o bosque costuma ser bem silencioso, ótimo para caminhar, sentir o cheirinho da mata, ouvir os sons dos pássaros e observar as cutias que sempre aparecem por lá, entre as folhas.

Biblioteca do Paço da Liberdade

O Paço da Liberdade é uma jóia arquitetônica de Curitiba. Lindo por fora, o edifício também guarda experiências muito bacanas por dentro: o espaço conta com um café, um espaço expositivo e salas que abrigam diversos eventos culturais.

Mas neste texto meu foco é a biblioteca do Paço da Liberdade. Em pleno centro de Curitiba, ali é um local onde é possível se desligar do entorno movimentado, entre centenas de livros e as últimas edições de revistas e jornais. Tudo em um ambiente extremamente belo e confortável.

Santuário de Schoenstatt

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pura paz 🌿

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O Santuário de Schoenstatt é um dos lugares mais bonitos de Curitiba na minha opinião. Localizado no bairro Campo Comprido, o santuário é rodeado por um bosque com muito verde e banquinhos para contemplação. A atmosfera é tranquila e pacífica, dá vontade de passar horas ali.

Mercado das Pulgas

Se você gostar de antiguidades tanto quanto eu, certamente se encantará pelo Mercado das Pulgas de Curitiba. São 3 mil metros quadrados com mais de 100 mil itens de outras épocas, incluindo obras de arte, lustres, cristais, pratarias e móveis. Mais do que uma loja de velharias, o Mercado das Pulgas é um verdadeiro museu de objetos interessantes e inusitados.

Espero que tenha gostado das dicas!

Bom passeio,

Stephanie D’Ornelas

18
out

Sextar ou não sextar? Eis a questão

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Hoje foi um dia atípico. A começar pelo fato de que acordei e logo levantei da cama. Me troquei sem reclamar da vida e desci rapidamente para tomar café e arrumar a marmita para mais um dia de trabalho. É sexta-feira e o meu “sextou” de hoje vem na forma de um livro. Mas não é um livro qualquer. Poderia ser Agatha Christie, J. K. Rowling ou até John Green (ou não), mas é de um autor até então desconhecido. O autor sou eu.

Talvez você possa estar pensando: “Mas quem é esse cara? Já chega fazendo propaganda e, o que é pior, falando de si na terceira pessoa!”. Pode até ser que seja verdade, mas deixa eu contar o porquê de tudo, juro que você vai entender.

Eu sempre tive dificuldade de terminar as coisas na minha vida. Fui aquela criança que fez aula de violão, judô, inglês, natação e futsal, só para, na fase adulta, fazer curso de mecânica de automóveis a distância, ler apostila de síndico profissional de condomínio e aprender a fazer uma pizza como os melhores pizzaiolos. Já escrevi aqui sobre os diversos cursos que comecei e não terminei e que me trouxeram ao jornalismo. Pois bem, este livro é a realização de tudo o que eu imaginava quando era pequeno. E ponto.

Eu sempre quis tocar a vida das pessoas de alguma forma. Sempre gostei de olhar a reação dos meus pais e familiares quando eu entregava uma cartinha de presente ou algo que eu havia escrito. Sempre busquei o riso, a lágrima, a empatia… e foi a concretização desses sentimentos que eu fui buscar na gráfica nesta sexta-feira atípica.

Quando saí de lá com os quatro volumes, o coração acelerando, as mãos suando e o guardador de carro gritando: “Vai querer um estar aí?!”, foi quando eu percebi que não quero que esta sensação acabe nunca.

Ah, mas se você leu até aqui, deve estar se perguntando que obra-prima é essa capaz de causar tantos sentimentos e trazer tantos louros. Pois eu conto, querido incrédulo. O meu livro, que tanto adorei chamar de meu, conta histórias de recuperação da doença da adicção e de dependentes químicos que, de alguma forma, construíram sua história de sucesso.

Digo que talvez eu não possa chamar o livro de meu por que acredito que ele seja mais das pessoas que o construíram. Digo que construíram uma história de sucesso por que a nossa sociedade diz tanto sobre um ideal de pessoa bem-sucedida que de forma alguma consideraríamos uma pessoa que usou drogas a vida inteira, morou na rua e roubou dinheiro da bolsa da mãe como um cidadão pleno e próspero.

Nenhuma criança diz que quer ser adicta quando crescer. Que quer sofrer preconceitos e ver suas possibilidades de vida serem extinguidas rapidamente por uma doença impossibilitante e debilitante, que humilha e rebaixa o ser humano a algo pouco mais do que um animal. Porém, um adicto limpo, um dia que seja, é uma história de sucesso. Para alguém que não ficava 24 horas sem usar nenhum tipo de substância que alterasse a mente, corpo e espírito, não usar é a maior história de uma pessoa bem-sucedida.

Um dos personagens do meu livro (olha aí o pronome possessivo novamente) disse que a vida é feita de momentos, uns bons e outros ruins, uns felizes e outros tristes, e temos que ter o discernimento de enfrascar os momentos bons para que, nas horas difíceis, possamos nos refrescar relembrando do perfume da alegria novamente. Então, meu caro crítico, deixe-me ser feliz com os meus cinco minutos de fama e poder dizer, finalmente, que sextou.

Lucas Jensen

10
out

Apenas o que realmente importa

leveza

Não perco mais meu tempo com coisas que não interessam. Não sofro mais quando alguém não vibra comigo por uma conquista que para mim é importante ou quando não quer ir ao meu restaurante favorito, pois prefere outro. Aprendi a respeitar as diferenças, as individualidades e as preferências de cada um. E isso me fez tão bem! Principalmente porque aprendi a respeitar as minhas vontades também.

Estou sempre disposta a ouvir sobre as angústias e as alegrias dos outros, mas hoje ouço sem opinião ou julgamento. Sei que nem sempre as pessoas querem um conselho, às vezes precisam apenas serem ouvidas. Só expresso a minha opinião quando solicitada.

Ainda tenho uma longa caminhada de aprendizados pela frente, mas fico feliz sempre que percebo que a vida me mostra novas possibilidades para evoluir.  E assim seguimos, aprendendo sempre.

 

Aline Cambuy